Imobiliário

A velocidade com que diminui o stock de imóveis no mercado imobiliário português parece estar a afetar o preço das rendas, visto que apenas 21% das casas para arrendar em Portugal custam menos de 750 euros por mês

As tendências de mercado indicam que o imobiliário tem vindo a gerar cada vez mais procura como alternativa de investimento, face a outros formatos.

O Portal imobiliário "Imovirtual", acaba de divulgar as conclusões do Barómetro do mês de Julho, baseado em dados disponíveis na plataforma, no qual analisa a evolução dos preços médios anunciados de venda e arrendamento em Portugal.

O estudo do idealista, o Marketplace imobiliário do sul da Europa, revela que se verifica uma descida na ordem dos 25%, no “stock” do parque habitacional português disponível à venda no segundo trimestre de 2022, face ao que estava disponível no mesmo período de 2021.

Viseu lidera a lista dos 25 municípios mais baratos para arrendar casa em Portugal. Os proprietários deste município pedem, em média, 5,6 euros por metro quadrado (euros/m2), sendo este o metro quadrado mais barato do país, segundo um estudo do idealista, o Marketplace imobiliário de Portugal.

Os preços das casas para arrendar em Portugal apresentaram uma subida de 2,6% no segundo trimestre do ano face ao trimestre anterior. Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 11,3 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de junho, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação mensal, a subida foi de 0,9%.

O índice de preços do idealista refere que os preços das casas para arrendar em Portugal, apresentaram uma subida de 1,2% em maio face ao mês anterior. Segundo este índice, arrendar casa tinha um custo de 11,2 euros por metro quadrado no final do mês de maio deste ano, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, a subida foi de 2,6% e a anual de 1,7%.

O “stock” disponível para venda no parque habitacional português, registado no primeiro trimestre de 2022, apresenta uma queda de 13%, face à 'oferta' disponível no mesmo período de 2021, devido ao forte aumento de casas vendidas no último ano.

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