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Chronopost considera a “Lei dos drones” muito restritiva
Chronopost considera a “Lei dos drones” muito restritiva

Chronopost considera a “Lei dos drones” muito restritiva

A Autoridade de Aviação Civil francesa, autorizou a DPDgroup, filial do grupo La Poste, detentor da Chronopost, a operar uma rota para entrega de encomendas por drones, no departamento de Var, em França.

Após dois anos de testes, o DPDgroup, a rede internacional de entrega de encomendas da GeoPost e subsidiária do Grupo La Poste, recebeu autorização da DGAC francesa, para a entrega de encomendas com drones numa rota regular de 15 km.

Uma vez por semana, o drone DPDgroup viaja entre Saint-Maximin-La-Sainte-Beaume e Pourrières, no sul da França, para fazer a entrega de encomendas numa incubadora de empresas, incluindo uma dúzia de startups especializadas em tecnologia. Tanto para a partida como para a chegada do drone, é utilizado um terminal de entrega, o ponto Pickup, para assegurar as fases de carregamento das encomendas, desde a descolagem até ao desembarque e colocação do pacote.

Segundo a empresa, este terminal possui uma estrutura que protege o acesso ao drone durante as fases de aterragem e de descolagem; um sistema automatizado de transporte para o transporte da encomenda e um sistema eletrónico dedicado à segurança das operações de manuseamento em torno do drone.

Atualmente, apenas a Chronopost e a DPD em França têm a opção de envio de encomendas por drone até um ponto Pickup instalado propositadamente para o efeito, mas a solução pode ser alargada a outros países. No caso concreto de Portugal, esta seria uma abordagem interessante, pela maturidade do mercado, sendo hoje a inovação uma necessidade estratégica para a maioria das empresas.

Tal inovação representa segundo a Chronopost, um passo em frente e uma nova forma de abordar a entrega de encomendas, especialmente quando se trata de áreas de difícil acesso, para as quais os drones podem ser uma boa solução.

Na perspetiva da Chronopost, apesar da natural importância de salvaguardar a segurança pessoal e material, demasiadas restrições ao uso de drones, podem limitar o potencial de inovação das empresas e comunidades em Portugal: “É importante considerar algum alívio às restrições impostas recentemente na chamada “Lei dos drones” e olhar para este fenómeno do ponto de vista dos benefícios, que o uso regulado de drones pode trazer às comunidades”.

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