Dominique Strauss Kahn que caíu num estalar de dedos, do alto da presidencia do FMI para arguido sentado no ‘Banco dos Réus’, quando já ia a caminho da Presidência da República Francesa, está a ser julgado no Tribunal de Lille, por acusações relacionadas com o seu mais que descontrolado desempenho sexual.
Acusado de proxenetismo agravado, em que arriscava passar a hóspede numa prisão gaulesa, admitiu esta terça feira em Tribunal, que se sente confortável com sexo mais violento, mas continua a recusar que tenha ganho dinheiro com o negócio de prostituição, não se considerando por isso um proxeneta.
Segundo a imprensa francesa Strauss Kahn vai ser ilibado, porque entretanto algumas das queixosas, tem estado a retirar as acusações e como diz o advogado do réu, “lá porque ele gosta de sexo ao arrepio, mais radical, não quer dizer que seja proxeneta”.
Depois do episódio de Nova York, em que o então senhor FMI, foi detido quando se preparava para viajar para Paris, por ter avançado sem consentimento sobre a empregada de quartos do hotel, onde se encontrava hospedado, viu-se envolvido neste processo em França, que segundo alguns amigos mais próximos, não passou de uma armadilha, para o retirar definitivamente da corrida ao Eliseo.
Como escrevia ontem um importante cronista francês, Strauss Kahn está politicamente acabado, apesar da inteligência e da extraordinária capacidade de trabalho, por ser declaradamente ‘ninfomaniaco’ vítima de ‘DSH’ ou ‘Desejo Sexual Hiperativo’, um sidroma compulsivo, que o impede de manter a “arma embainhada”.
Carlos Santomor