A easyJey anunciou durante o evento pan-Europeu em Milão Malpensa, a segunda maior base da companhia atrás de Londres Gatwick, que completou com sucesso as inspeções automáticas a um avião com recurso a drones.
Os testes provam que drones pré-programados podem ajudar a reduzir o número de horas que um avião se encontra fora de serviço após determinados acontecimentos, como tempestades, quando comparando com inspeções manuais. A easyJet pretende incorporar os drones nas bases de engenharia na Europa em apenas 12 meses.
A companhia anuncia também que está a testar a utilização da impressão em 3D para a substituição de partes da cabine, como braços dos assentos, que acelera o processo de troca e reduz o espaço de armazenamento. A impressão a 3D fará parte da próxima geração de motores que a easyJet encomendou. O motor LEAP tem partes impressas a 3D, incluindo bocais de combustível, pás de hélice com filtro de carbono e compósitos de matriz cerâmica.
Em colaboração com a Airbus, a easyJet irá estudar uma solução para a manutenção de prognósticos, incluindo serviços e soluções eletrónicas, que podem receber informações dos sistemas do avião em tempo real através do sistema de mensagens ACARS.
Esta informação é analisada, com previsões de falhas enviadas às equipas de operações da companhia que podem utilizá-las na solução de problemas técnicos assim que o avião aterra ou agendar trabalhos de reparação nas manutenções periódicas. Esta colaboração vem ao encontro do objetivo de eliminar atrasos técnicos, que já reduziram os atrasos de 10 em cada 1000 aviões em movimento, para 6 em cada 1000 aviões nos últimos cinco anos.
