O IV Congresso de Investigação Criminal que decorre esta quinta e sexta feira (16/17) no Teatro Municipal de Faro, tem como tema a “Prevenção e Investigação Criminal no Cibercrime: Desafios no Século XXI”.
Organizado pela Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC/PJ), o encontro reúne cerca de setecentos participantes, entre os quais muitos especialistas e representantes de organizações internacionais de investigação e combate ao cibercrime, para além de inúmeras individualidades, oficiais das diversas polícias e de serviço público.
O cibercrime é uma realidade que exige uma cooperação entre os vários organismos internacionais de investigação, como afirmava à Lusa, Carlos Cabreiro, o coordenador de Investigação Criminal da Polícia Judiciária, que não tem dúvidas de que o combate a este tipo de crime “não pode ser individualizado por cada Estado”, tem na sua perspetiva, de haver uma cooperação efetiva.
Também em declarações à agência Lusa, Carlos Garcia, presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC/PJ), a entidade organizadora do congresso, referiu que a escolha desta temática para o encontro, tem a ver com a crescente importância deste crime, que é “potenciador de outros crimes” como, por exemplo, a fraude e a burla.
A utilização cada vez mais frequente do cibercrime como arma ao serviço das organizações terroristas, é outro dos motivos que, segundo o presidente da ASFIC, tornam o tema atual e vital para os investigadores criminais.
O Congresso encerra esta sexta feira com o 4º Painel, dedicado à “Comunicação no Ciberespaço” que abordará o “Tráfego de Comunicações”, as “Redes Sociais”, a “Liberdade de Expressão e Informação”, os “Jornais Digitais”, o “Sigilo”, o “Segredo de Estado e de Justiça” e o “Acesso Ilegítimo”.
