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Governo alega que as falhas das VMER estão a diminuir!

Fernando Leal da Costa, o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, declarou hoje que o caso da inoperacionalidade da VMER de Évora é “motivo de preocupação”, mas refugiou-se nos dados estatísticos e na recusa dos profissionais em ir trabalhar para o interior, para desculpar mais esta falha do serviço, que poderá ter estado na origem de uma morte, por falta de assistência.

Em declarações à comunicação social à margem de uma cerimónia em Lisboa, aquele responsável governamental afirmou que qualquer caso desta natureza deve ser resolvido com “a máxima rapidez”, “Nem que fosse apenas uma hora de inoperacional já era motivo de preocupação. Se a VMER – Viatura Médica de Emergência e Reanimação, foi concebida para esse tipo de resposta, deve estar sempre disponível”

Para o Secretário de Estado, os dados disponibilizados pelo INEM, demonstram que se verifica atualmente uma redução na ordem dos 60%, relativamente à inoperacionalidade das VMER, quando comparados os números registados em anos anteriores.

“Cada inoperacionalidade é um motivo de preocupação para todos nós. Mas sublinho que a inoperacionalidade das VMER tem vindo a diminuir de forma muito acentuada”, declarou Fernando Leal da Costa, adiantando que no futuro, “tudo faremos para que tendencialmente a inoperacionalidade chegue a zero”.

O governante atribui as falhas da VMER de Évora à “indisponibilidade de recursos humanos”, alegando que os concursos para os hospitais situados no interior do país, continuam a não responder às necessidades dessas unidades, por falta de interesse dos profissionais.

“Sabemos que o hospital de Évora é um hospital com maiores problemas desse ponto de vista. Estamos a criar condições para que os profissionais tenham mais interesse em ir trabalhar para hospitais do interior”.

No entanto e apesar da insistência dos jornalistas, o governante não especificou a natureza das condições que vão ser criadas, para atrair os profissionais necessários ao  preenchimento das vagas que atualmente existem, não só em Évora, mas também n´outras regiões, onde casos idênticos se tem sucedido.

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