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Henrique Neto defende que é tempo de fazer acontecer

Henrique Neto, candidato à Presidência da República, manifesta esta segunda feira em comunicado, a sua “crescente preocupação relativamente ao futuro político do país”, face à imprevisão do atual Presidente da República, que segundo o candidato, “dividiu os portugueses praticamente ao meio”.

(…) Tudo teria sido diferente se o actual Presidente tivesse seguido o meu conselho de chamar a Belém os dirigentes dos dois principais partidos, no sentido de trabalhar com eles uma alternativa de Governo estável e com objectivos nacionais e não, como habitualmente, permitir a defesa dos mesmos interesses partidários que têm vindo a destruir a democracia portuguesa.

Ou seja, em vista das circunstâncias que criaram a crise que estamos a viver, o Presidente da República não pode continuar a ser indiferente às necessidades do Pais e tem de assumir uma estratégia clara de mudança e um comprometimento pessoal com o futuro dos portugueses. É aliás isso que propõe a minha candidatura, que não pode deixar de condenar todas as soluções, de esquerda ou de direita, que sejam a continuidade da supremacia da vontade dos dirigentes partidários à custa do interesse geral.

Já assistimos ao longo dos anos ao que nos levou um tal entendimento. Repetir o mesmo é abandonar os portugueses no seu direito ao progresso e a uma vida melhor e mais digna. Os portugueses têm o direito a não serem mais enganados.

Por isso, chegados aqui e considerando que as decisões do Presidente da República criaram uma divisão desnecessária e dúvidas sobre a legitimidade das escolhas feitas, há que procurar uma solução que possa ser apoiada por todos os portugueses e seja constitucionalmente irrepreensível.

Assim, considero que o Presidente da República deve de imediato convidar o Dr. António Costa a formar Governo, mas dando a nota de que o faz porque a alternativa seria não haver Governo até Setembro do próximo ano.

Ao mesmo tempo, deve convidar o Partido Socialista a reforçar o acordo feito com os partidos à sua esquerda, no sentido de apresentarem, num horizonte de seis meses, uma estratégia de médio prazo para Portugal, no contexto da União Europeia e da globalização, com ideias claras para o investimento e um novo modelo económico criador de empregos e no respeito das responsabilidades assumidas por Portugal no plano internacional.

Pela minha parte, se for eleito Presidente da República, posso garantir que se um tal acordo não for conseguido, que garanta a estabilidade governativa e, para mim determinante, uma prática política que corte com os interesses criados entre a política e os negócios à custa do interesse nacional, convocarei novas eleições que permitam aos portugueses resolver o imbróglio que a imprevidência presidencial e as diversas ambições partidárias criaram.

É tempo da politica portuguesa acabar com os jogos de enganos em que temos vivido, que têm permitido que candidatos sem ideias, sem conhecimento da realidade, nacional e internacional, e sem o currículo que o justifique, sejam eleitos, escondendo-se dos portugueses através de palavras de circunstância que servem bem a continuidade que nos tem arruinado.

É tempo de fazer acontecer (…).

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