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Henrique Neto tem plano para substituir importações

Henrique Neto, candidato à Presidência da República, for eleito Presidente da República, vai tentar implementar uma antiga ideia sua, que visa substituir as importações.

O plano do candidato inclui uma grande exposição com todos os produtos que o país importa, especificando a origem e o preço de custo, e o convite a todos os empresários e empreendedores nacionais a visitarem essa exposição para verem que produtos poderiam ser fabricados em Portugal e, assim, substituir as importações e reequilibrar a balança de pagamentos.

Para Henrique Neto, o governo deveria apostar num programa de substituição de importações, o que iria beneficiar as micro, pequenas e médias empresas que, no conjunto, representam 99% do tecido empresarial nacional.

Esta ideia foi apresentada por Henrique Neto no encontro que manteve com a direcção da Confederação Portuguesa de Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME), organismo que luta há vários anos para integrar o Conselho de Concertação Social porque, diz o Presidente da CPPME, João Vicente, «ninguém representa os micro, pequenos e médios empresários nesse órgão de concertação social, a CIP não o faz».

Henrique Neto reconhece que só apoiando as micro e pequenas empresas se conseguirá combater eficazmente a desertificação do interior do país e, simultaneamente, combater o desemprego e aumentar o PIB.

Mas não é o que tem acontecido, diz o Presidente da CPPME, acrescentando que «a esperança média de vida de uma micro ou pequena empresa é de dois anos, tal é o estrangulamento provocado pelas políticas e pelos poderes dominantes na economia», referindo como exemplo o que se tem passado no sector da distribuição, onde as grandes superfícies «secam tudo à volta» e promovem o aumento das importações, agravando assim o deficit comercial.

Nesta visita, Henrique Neto ficou ainda a saber que o «Estado não consegue dizer quantas micro empresas existem, e que, assim, os governantes não reconhecem a dimensão dos danos que provocam ao implementar políticas erradas».

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