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Novas realidades – Velhos Sindicatos
Os Sindicatos e os Partidos mentores  (PCP, PS e PSD), andam preocupados com os movimentos Zero

Novas realidades – Velhos Sindicatos

Os Sindicatos e os Partidos mentores  (PCP, PS e PSD), andam preocupados com os movimentos Zero nas forças de segurança, com a reunião de verbas para pagar a greve dos Enfermeiros, o que é recorrente em sindicatos da CGTP e da UGT e com as greves de sindicatos criados por advogados ex: os camionistas de matérias perigosas.

No entanto, não se preocupam com:

– O presidente do SBSI, o sindicato mais rico do país ter sido, até à última legislatura deputado do PS.

– O Presidente dos TSD, (onde sou filiado) ter chegado a ser Secretário de Estado do Emprego.

– Vários presidentes e dirigentes da UGT terem cargos de responsabilidade quer no PS, quer no PSD, especialmente os ligados à Função Pública.

– Vários dirigentes de Sindicatos e da própria CGTP terem cargos de responsabilidade no PCP, incluindo o Comité Central.

– De dirigentes do BE estarem ligados à constituição de Sindicatos que habitualmente estão em terrenos do PCP.

Ou seja, se as pessoas deixaram, há muito, de confiar nos políticos que temos e nas suas organizações, (vide absentismo e votações recorde em pequenos partidos) ora é evidente que, por força da ausência de respostas, também se afastaram dos sindicatos convencionais.

Alguns sindicalistas contentam-se que o seu sindicato tenha o número de sócios suficiente, normalmente muito baixo, para lhes manter o status quo e não dinamizam a sindicalização. Estão à espera de quê?

– Que os Trabalhadores se entreguem ao marasmo que são os Sindicatos e sindicalistas hoje em dia?

Não podem, não devem!

Já escrevi aqui atrasado e volto à carga, os nossos Sindicatos e sindicalistas, estão na sua maioria, obsoletos e vendidos ao poder politico.

Isso não é bom para os Trabalhadores e eles sabem disso. Daí procurarem alternativas. Se são úteis ou não, pode ser dúbio, mas o facto é que essas forças não arregimentadas pelos partidos políticos, conseguem, com mais ou menos paciência, o que os Sindicatos convencionais não conseguem há muito!

Júlio Santos
NOV2019

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