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O desvario ideológico de António Costa aponta à direita

O desvario ideológico de António Costa aponta à direita

António Costa o político, é um hipócrita, o efeito narcísico está a afetá-lo de tal forma, que já nem disfarça o desvario ideológico, não hesitando sequer em descartar um dos parceiros que lhe serviu, para governar sem sobressaltos, uma legislatura completa.

Numa recente declaração sobre os parceiros da legislatura, durante uma entrevista a um orgão de comunicação da nossa praça, o senhor PS, mordeu a mão que lhe tem dado de comer, ao riscar o Bloco de Esquerda de uma futura parceria, adoçando a relação com o Partido Comunista, apenas por uma questão de números oportunísticos, não vá o diabo tecê-las e precisar de um parceiro de última hora, que lhe garanta alguns deputados, para uma maioria na Assembleia da República, uma maioria governativa.

Segundo António Costa, o Partido Comunista é um partido de massas, já o Bloco de Esquerda é um partido de mass média, que precisa de estar nas notícias, todos os dias ao meio dia, para se afirmar.

A autoconfiança que este primeiro ministro exibe, sobre o prometido resultado nas próximas eleições já vai no Everest, por isso nem regateia formas de se demarcar da extrema esquerda, num cínico avanço sobre o eleitorado de direita, a quem apela que lhe comprem a alma, que acreditem, que votem nele, com a promessa de mistificadores benefícios, ensaiando medidas que se traduzem num sinal, na mensagem que envia a esse eleitorado, como aconteceu recentemente.

Mas todos sabemos por experiência, que daquela cabeça só saem promessas, não podemos esquecer aquelas que alardeou à quatro anos, quando foi votado por um povo debilitado, que então era vítima da Tróika Socratiana.

Os sucessos de António Costa estão sobretudo na preferência por amigos e familiares, no preenchimento de lugares nos mais diversos gabinetes do governo e do estado, em detrimento do cidadão comum, formado e preparado para o lugar, no favorecimento de empresas amigas dos amigos, na compra de bens e adjuducação de serviços, a que se junta a arrogância e descontrolo de ministros e outros governantes quando confrontados com as mais diversas contrariedades e a corrida a tentar resolver problemas de ultima hora, mascarando a realidade com o show off de um pseudo sucesso, que só existe na cabeça dele.

Das promessas fracassadas que garantiam o pão e o vinho à mesa dos portugueses, quando subiu matemáticamente ao poder, em associação parlamentar, listam-se a ausência de investimento público, as grandes obras que nunca mais arrancam, as tragédias que ceifaram vidas humanas por inércia, o negócio do siresp, as florestas que continuam a arder, o caos no Serviço Nacional de Saúde, o encerramento de maternidades, a falta de médicos de especialidade por todo o país, o corte nos meios de socorro, como acontece no INEM, a confusão nos transportes, com a implementação de medidas populistas, sem assegurar os necessários meios estruturais de resposta, as longas filas à porta das lojas do cidadão, das conservatórias, dos centros de saúde, do IMT o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, do SEF, a decapitação do efetivo de recursos humanos em todos os serviços públicos, na segurança social, nas forças de segurança, no exército, os cortes orçamentais, sob a designação de cativações e a rotura de serviços, que transformou a vida dos portugueses num inferno, tolhidos no desespero, por terem sido convencidos que o milagre prometido ia transformar este país, no paraíso que nem Deus confirma.

Mas o homem está enganado, porque a autoconfiança que exorbitou pela nacional dois, não lhe garantem a multiplicação dos pães, a próxima legislatura não vai ser um passeio pelo parque, essa maioria que ele procura assegurar, não vai impedir que a sociedade se organize e lhe faça frente, sobretudo ao nível de alguns dos mais importantes setores profissionais, que à semelhança dos motoristas de matérias perigosas, dos enfermeiros e dos estivadores de setúbal, se preparam para lhe tirar o sono e o descanso, quando confrontado com as exigências que lhe vão ser impostas e às quais não vai ser capaz de responder, altura em que será definitivamente desmascarado, por este povo que mais uma vez, se vai sentir enganado..

Em definitivo, António Costa o político, vai ficar na história como o “PROMESSAS”, o governante que tentou plasmar o CÉU AZUL no cérebro dos portugueses, à semelhança do que já fazia outro ilustre PM do PS, mas que fracassou, porque lhe falta a coerência e honestidade política, qual Judas que traiu Jesus, à troca de uma fotografia de futuro assegurado, na Europa dos amigos.

Carlos Santomor

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