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O Ramal da Lousã é um exemplo de má gestão política

Henrique Neto, candidato presidencial aponta hoje o Ramal da Lousã, como mau exemplo de gestão, uma aposta no “cavalo errado” para vencer a corrida do desenvolvimento económico.

Para o candidato presidencial, que visitou instituições e empresas na região, “Não é aceitável que se tenham gasto mais de 100 milhões de Euros para desactivar o Ramal da Lousã, e, agora, digam que não têm 150 milhões para construir o metropolitano de superfície”.

A crítica de Henrique Neto vai para o governo que deixou as populações de Serpins, Arganil, Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra sem transporte ferroviário há mais de cinco anos, ignorando os seus anseios e necessidades e faltando ao cumprimento de promessas eleitorais.

“Quando em Portugal se decidiu apostar na construção de autoestradas, o futuro já era a ferrovia”, lamenta Henrique Neto, cuja convicção é que o transporte de mercadorias e pessoas deveria ser sustentado por uma rede ferroviária eficiente e eficaz.

“Um comboio vale por centenas de camiões TIR e autocarros de transporte público, e, assim, torna-se menos agressivo para o ambiente, mais económico, e não acarreta problemas de congestionamento de trânsito, sendo por isso bastante mais confortável e rápido”, explica o candidato.

Infelizmente, “os governos continuam a elaborar erros graves”, diz Henrique Neto, num dia em que acabou por visitar muitos casos de sucesso, quer de instituições de apoio social, em Miranda do Corvo, quer de empresas privadas anichadas no Instituto Pedro Nunes, em Coimbra.

Henrique Neto sabe que se quiser ver o País que anda e que puxa a carroça do desenvolvimento e da economia, tem de ir às empresas e às instituições que constituem o tecido social, nsse périplo, o candidato presidencial visitou o Centro Social e Comunitário da Fundação ADFP – Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional. Em Miranda do Corvo, o candidato foi recebido pelo presidente da ADFP, Jaime Ramos, um cicerone entusiasta com a obra que dirige. No final da visita, Henrique Neto confessou estar “comovido com o serviço prestado a Portugal e aos portugueses pelo Dr. Jaime Ramos”.

Mais tarde, no Instituto Pedro Nunes, a directora Teresa Mendes apresentou ao candidato várias empresas que ali encontraram o ambiente perfeito para crescer e se internacionalizarem, como foi o caso da Laserleap, empresa de produtos químicos para a saúde, da Take the Wind, electrónica e computação, ou da Friday, engenharia.

Todos os casos visitados por Henrique Neto são representativos do sucesso que a tecnologia portuguesa está a ter em todo o Mundo, bastando para isso que as empresas tenham algum apoio na fase de incubação e crescimento, como acontece em Coimbra no Instituto Pedro Nunes.

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