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Opção vegetariana baixou Comissão de Agricultura
Opção vegetariana baixou Comissão de Agricultura

Opção vegetariana baixou à Comissão de Agricultura

A inrodução de uma opção vegetariana em todas as cantinas públicas, tema agendado pelo PAN, Pessoas-Animais-Natureza, foi discutido na Assembleia da Republica, tendo baixado na sexta feira, à Comissão de Agricultura e Mar sem votação por um período de 90 dias.

Todos os partidos estão de acordo sobre a consagração da “liberdade de escolha na alimentação” apesar das dúvidas apresentadas durante o debate, nomeadamente no que respeita aos custos e aos eventuais desperdícios que podem estar associados a esta iniciativa, sobre aplicabilidade da lei no ano orçamental em vigor e a necessidade de se prever um prazo de implementação e de analisar as obrigações contratuais em curso.

A alimentação tem evidente impacto na saúde e por este motivo já é um investimento. Para além disso, uma refeição vegetariana tem tendencialmente um custo menor do que uma refeição não vegetariana e isso vê-se pelo preço dos menus dos restaurantes vegetarianos, em cada vez maior número por todo o país, e também no orçamento familiar de quem já segue esta dieta.

Se durante o processo de regulamentação for previsto, por exemplo, um sistema de planeamento que permita a pré aquisição de senhas de refeições vegetarianas, pode-se evitar desperdícios alimentares e gradualmente adequar a oferta à procura.

A possibilidade das cantinas públicas disponibilizarem uma opção alimentar saudável, sustentável e acessível para todos os portugueses, é segundo o PAN, uma iniciativa inclusiva não apenas para os milhares de cidadãos que, cada vez mais, têm optado por dietas vegetarianas, mas também para todos os que procuram alternativas alimentares saudáveis.

“Acreditamos que esta é uma prioridade transversal a todas as bancadas e o objetivo durante os próximos dias de discussão desta iniciativa é integrar ideias e contributos sérios de todos os parceiros parlamentares e desta forma encontrar pontos de entendimento, que permitam criar uma lei aplicável e responsável que possa acolher a mudança, com vista a melhorar o nível nutricional da população, a estimular padrões alimentares mais éticos e mais sustentáveis e a incluir a vasta parcela de cidadãos que já segue um regime alimentar diferente”, reforça André Silva, Deputado do PAN.

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