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Parque das Nações lidera a procura de escritórios em Lisboa

O Corredor Oeste e o Parque das Nações lideram em Lisboa, a procura de escritórios em 2015, segundo o relatório que a JLL acaba de divulgar, sobre a análise ao mercado referente ao mês de abril do Office Flashpoint.

Nas zonas do Corredor Oeste (Zona 6) e do Parque das Nações (zona 5) foram uma vez mais os principais focos de absorção de escritórios em Lisboa, concentrando quase 70% da área total transacionada, com níveis de 45% e de 24%, respetivamente.

Este resultado vem confirmar a posição de liderança das duas zonas no que toca à procura de espaços de escritórios em 2015, já que também no acumulado do ano, ambas se mantêm como as mais ativas do mercado, concentrando 57% da área absorvida entre janeiro e abril e com quotas de mercado muito equilibradas: 29% para o Corredor Oeste e 28% para o Parque das Nações.

Abril foi contudo o mês menos dinâmico desde o início do ano, com o volume de absorção mensal a não ultrapassar os 2.659 m². Este valor reflete decréscimos significativos face à dinâmica observada desde janeiro de 2015, traduzindo uma quebra mensal de 74% face a um mês de março muito ativo (com 10.307 m²).

Em comparação com o mês homólogo de 2014 a quebra foi também de 75%. Apesar desta contração, a área média por transação evoluiu positivamente entre março e abril, com um crescimento de 36% (380 m² vs 279 m²). Já o volume total de absorção no acumulado de 2015 (32.118 m²) continua a ser 15% superior ao valor registado ao longo dos primeiros quatro meses de 2014 (27.994 m²).

Numa análise aos setores de atividade mais dinâmicos em termos de ocupação em abril, o Office Flashpoint da JLL destaca o setor de “Serviços a Empresas”, que uma vez mais liderou a tomada de novos espaços de escritórios, sendo responsável pelas duas maiores operações do mês e concentrando uma quota de 64%. Este resultado vem uma vez mais confirmar a tendência observada pela JLL no acumulado do ano, ao longo do qual aquele setor concentra 25% da absorção.

Em abril, a mudança de edifício manteve-se como a principal motivação para as empresas que arrendaram escritórios (51%), seguida da necessidade de expansão de área (32%). A chegada de novas empresas ao mercado correspondeu a apenas 17% da área total absorvida. Também no acumulado do ano (janeiro a abril), mudar de escritório mantém-se como a principal razão para a tomada de novos espaços (60%), igualmente seguida da expansão de área (28%).

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