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Prémio Portugal Telecom de Literatura selecinou os finalistas!

O Prémio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa 2014, selecionou doze finalistas, quatro escritores de Portugal e oito do Brasil, entre os 64 livros classificados na etapa anterior.

Na poesia, chegam à final dois poetas portugueses e dois brasileiros: Ana Luísa Amaral e Gastão Cruz comprovam a alta qualidade estética da poesia portuguesa atual; e Guilherme Gontijo Flores e Zuca Sardan servem-se da ironia e do humor para dar vigor à poesia brasileira atual.

Na categoria romance, o português Gonçalo M. Tavarez reafirma a força criativa que vem desenvolvendo ultimamente; os brasileiros Carlos de Brito e Mello e Sérgio Rodrigues demostram um domínio seguro de linguagem e de encadeamento narrativo; e Verônica Stigger renova a tradição de viagens dando um tom de contemporaneidade ao desacerto e descobertas dos deslocamentos.

Na categoria contos e crónicas, três livros que espelham o melhor da crónica em língua portuguesa: a portuguesa Alexandra Lucas Coelho, e os brasileiros Antônio Prata e Luís Henrique Pellanda são exemplos acabados de como o humor, o apuro de linguagem e um sentido de observação oblíquo podem gerar crónicas impecáveis e divertidas.
O único livro de contos da categoria, de Everardo Norões, é um exemplo de concisão e de apuro linguístico.

Sáo finalistas na categoria Romance, A cidade, o inquisidor e os ordinários, de Carlos de Brito e Mello da Companhia das Letras, Matteo perdeu o emprego, de Gonçalo M. Tavares da Editora Foz, O drible, de Sérgio Rodrigues da Companhia das Letras e Opsanie swiata, de Verônica Stigger da Coisac Naify.

Na categoria Poesia são finalistas, Brasa enganosa, de Guilherme Gontijo Flores da Editora Patuá, Observação de verão seguido de fogo, de Gastão Cruz da Móbile Editorial, Ximerix, de Zuca Sardan da CosacNaify e Vozes, de Ana Luísa Amaral da Editora Iluminuras.

Em Crónica/Conto, são finalistas, Asa de sereia, de Luís Henrique Pellanda / Arquipélago Editorial, Entre moscas, de Everardo Norões / Confraria do Verbo, Nu, de botas, de Antonio Prata / Companhia das Letras e Viva o México, de Alexandra Lucas Coelho / Tinta da China.

O júri que elegeu as doze obras foi formado pelos quatro atuais curadores, Selma Caetano, curadora-coordenadora, Cintia Moscovitch, curadora de contos/crónicas, Lourival Holanda, curador de romance, Sérgio Medeiros, curador de poesia e pelos seis jurados, eleitos pelo corpo inicial de jurados, João Cezar de Castro Rocha, José Castello, Leyla Perrone-Moisés, Luiz Costa Lima, Manuel da Costa Pinto e Regina Zilberman.

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