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Projeções do BP anunciam a recuperação da atividade económica!

As últimas projeções publicadas pelo Banco de Portugal apontam para uma recuperação da atividade económica entre 2014 e 2016. Segundo o Boletim Económico de junho de 2014, a evolução prevista para a economia nacional reflete uma progressiva recuperação da procura interna, assim como um robusto das exportações.

Durante 2014 a taxa de crescimento média anual do PIB deverá atingir os 1,1%, aumentando para 1,5% em 2015 e 1,7% em 2016.

Desta forma, durante este período a economia portuguesa, deverá apresentar uma evolução semelhante à que está projetada1 para a zona euro (1,0% em 2014; 1,7% em 2015; e 1,8% em 2016).

Relativamente à inflação, prevê-se uma relativa estabilização do indicador em 2014 nos 0,2%, seguida de um aumento progressivo até aos 1,1% em 2016. Após uma quebra significativa no período
2011-2013, as projeções apontam para uma recuperação moderada do consumo privado ao longo do horizonte em análise.

Por outro lado, o consumo público deverá continuar em contração até 2015, registando um crescimento marginal em 2016. Finalmente, perspetiva-se uma contínua correção da taxa de desemprego, a qual se deverá situar nos 15,1% em 2014.

As previsões do Banco de Portugal referidas neste documento são datadas de junho de 2014, mas incluem dados reis da economia apenas até março de 2014.

Este facto, bem como o desempenho abaixo do esperado por parte de algumas economias da zona euro, nomeadamente da economia alemã e ainda a crise do Grupo Espirito Santo, levantam algumas dúvidas quanto à concretização das previsões de crescimento para Portugal. No entanto, os fatores potencialmente desestabilizadores para a economia portuguesa são maioritariamente externos, e estão ainda por confirmar.

A favor de Portugal está o evidente aumento de interesse por parte dos investidores estrangeiros no nosso país, a criação real de emprego e a recuperação das contas da balança comercial que, ainda que ligeiramente atenuada no princípio do ano, confirma uma aposta bem sucedida do nosso setor empresarial nas exportações.

A recuperação do mercado de retalho iniciada no final de 2013 manteve-se ao longo do primeiro semestre de 2014, com uma melhoria do sentimento de confiança quer dos consumidores, quer dos retalhistas.

Não obstante, a procura é ainda maioritariamente focada nas localizações prime de centros comerciais e comércio de rua.

Este último setor é aquele que continua a apresentar o melhor desempenho do mercado, particularmente nas principais artérias de Lisboa, Av. da Liberdade, Baixa e Chiado e a zona dos
Clérigos no Porto.

Apesar de, ao longo do primeiro semestre de 2014, o índice de volume de negócios no comércio a retalho, se ter mantido ainda a níveis abaixo de 2010, verificou-se uma estabilidade neste
indicador. Excetuando abril, em todos os restantes meses o índice registou valores superiores ao período homólogo do ano anterior, estando em junho deste ano nos 86,1, um valor em linha com a média anual de 2013.

A evolução do índice alimentar foi mais volátil, tendo atingido em junho os 91,8, abaixo da média de 2013 (93,1). Relativamente ao índice de produtos não alimentares, e invertendo a tendência de quebra dos últimos anos, este foi o principal responsável pela evolução positiva do índice global, e em junho situou-se nos 81,3, acima da média do ano anterior (80,5).

Fonte: Cushman & Wakefield

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