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Rastreio da doença renal crónica no Dia Mundial do Rim

A Diaverum assinala o Dia Mundial do Rim, a 12 de Março, com o lançamento de um programa de rastreio da doença renal crónica, a nível nacional.

Numa ação de proximidade com a população portuguesa a Diaverum, um dos principais prestadores de cuidados renais a nível mundial, disponibiliza uma consulta de rastreio gratuita em diversos pontos do país: Lisboa, Gaia, Penafiel, Águeda e Torres Vedras.

As consultas ocorrerão entre as 9h e as 16h do dia 12 de Março. Esta consulta externa será relançada periodicamente ao longo do ano, contribuindo para uma prevenção e alerta precoce mais sistemático da população.

“Nesta fase inicial esta consulta terá uma periodicidade trimestral. Será realizada por um médico nefrologista e por um enfermeiro da Unidade, num período que pode corresponder a 3 ou 4 horas. Nesse espaço de tempo poderão ser rastreadas cerca de 20 a30 pessoas, com agendamento prévio evitando qualquer perturbação no funcionamento das clínicas”, explica o Prof. Doutor João Frazão, Diretor Médico Nacional da Diaverum. “Os doentes identificados na consulta como tendo risco renal ou lesão renal serão orientados para o seu médico de família”, acrescenta.

Estes rastreios serão anunciados oportunamente tanto nos media como em instituições locais como Juntas de Freguesia e Misericórdia.

Portugal tem a mais elevada incidência da Doença Renal Crónica da Europa, com cerca de 230 novos casos por milhão, por ano, de acordo com dados publicados em 2014 pelo Gabinete de Registo da Sociedade Portuguesa de Nefrologia. Esta realidade impõe aos prestadores na área da saúde renal, agirem com responsabilidade social. A Diaverum espera contribuir, desta feita, para aumentar a detecção precoce desta doença e através dessa os cuidados de saúde que permitam fazer diminuir o número de doentes que sofrem de DRC terminal e que têm de iniciar um programa de tratamento de diálise.

“As campanhas de rastreio da doença são muito importantes para atingir este objectivo porque podem identificar precocemente os doentes com doença renal crónica assim como os doentes em risco de desenvolver esta doença tal como os diabéticos e hipertensos,” afirma o Prof. João Frazão. “Em qualquer destes casos, a intervenção terapêutica precoce pode evitar o desenvolvimento da lesão renal ou diminuir muito a progressão da doença renal para as suas fases mais avançadas com necessidade dos tratamentos de substituição da função renal, nomeadamente a hemodiálise, diálise peritoneal e transplantação renal”, conclúi.

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