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transplante pioneiro em Portugal
transplante pioneiro em Portugal

Realizado transplante pioneiro em Portugal!

Sociedade Portuguesa de Transplantação congratula-se com a realização, do primeiro transplante em paragem cardiocirculatória em Portugal, um procedimento pioneiro que pode aumentar o número de transplantes no nosso país.

O Centro Hospitalar São João (CHSJ) anunciou recentemente que realizou no dia 1 de Janeiro os primeiros transplantes renais com dador de coração parado, em paragem cardiocirculatória, o que para a Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT) é motivo de satisfação, ao ver este tipo de transplante a arrancar finalmente, no nosso país.

A colheita em dadores falecidos em paragem cardiocirculatória poderá aumentar o número de órgãos disponíveis e contribuir para a diminuição das listas de espera dos transplantes. Este é um tipo de colheita aprovada em Diário da República em Janeiro de 2015 e que ainda não tinha sido realizado em Portugal

Fernando Macário, presidente da SPT, congratula-se com este avanço da transplantação em Portugal e afirma que “depois de esperarmos um ano que se reunissem as condições para o arranque dos transplantes de dador em paragem cardiocirculatória é com muito gosto que vemos o CHSJ a avançar com uma técnica que nos vai ajudar a fazer subir o número de transplantes realizados em Portugal. Aquilo que tem sido feito na área da deteção de dadores e colheira de órgãos, que é muito, com reforço da organização e formação na área da coordenação, o aumento do número de hospitais dadores, a recuperação dos valores de incentivos à colheita serão sem dúvida impulsionadores de recuperação dos números da transplantação”.

Novas medidas devem ser tomadas, frisa Fernando Macário: “deve ser promovida, protegida e incentivada a doação renal em vida, reforçada a rede de camas e recursos humanos de cuidados intensivos disponibilizada para a manutenção de dadores, estimulado e monitorizado o empenho das administrações hospitalares e autoridades de saúde na atividade da deteção de dadores e colheita de órgãos e devem ser revista a organização da rede da coordenação da transplantação e a rede hospitalar de transplantação, devem ser reforçados os recursos humanos nesta área com captação de jovens profissionais de saúde para a transplantação”.

A SPT lembra que em Portugal há mais de duas mil pessoas à espera de um transplante de rim e deseja que este importante passo seja mais um duma longa caminhada pela transplantação de órgãos que permite salvar vidas e dar qualidade à vida.

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