A França está em choque, a Europa em alerta máximo, o mundo ocidental procura digerir os atos de terrorismo que aconteceram na noite desta sexta feira, 13 de Novembro, em Paris.
Um balanço trágico, com mais de uma centena de mortos, centenas de feridos, alguns entre a vida e a morte, gente anónima, alheia aos jogos de guerra e de geopolitica, que tinha como único objetivo, uma noite sem fantasmas.
O 13 de Novembro, passa a ser mais uma data negra, que perdurará na memória dos sobreviventes, na história da França e do mundo civilizado, de todos aqueles para quem estas ações terroristas, são atos abomináveis e cobardes, baseados na surpresa e na imprevisibilidade, que visam apenas a promoção do terror e do medo, atingindo gente anónima.
Oito terroristas a falar corretamente francês, membros de células em que alguns já estariam referenciadas pelas autoridades, peões de uma organização sanguinária, que os apoiou e manipulou, surpreendendo com estes ataques no coração de Paris, praça forte da liberdade, igualdade e fraternidade.
Dez meses depois dos ataques ao Charlie Hebdo e ao supermercado judeo, Paris volta a ser fustigada mortalmente, tendo entre os autores cidadãos franceses, tragédia que carece de uma explicação, porque ninguém consegue entender, como é que estes grupos continuam a organizar-se logística e estrategicamente, planear e levar a cabo operações desta natureza, surpreendendo toda a gente, mas muito especialmente, os serviços secretos franceses e até mesmo europeus.
