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10 dicas para manter em ordem as finanças domésticas

10 dicas para manter em ordem as finanças domésticas

A educação financeira, até ao momento, não faz parte dos planos curriculares das escolas, continua a ser uma disciplina que poderia fazer parte dos planos de formação académica.

A falta de conhecimento em questões financeiras impede-nos de tomar boas decisões e que não consigamos fazer face às despesas e muito menos poupar. No entanto, ter uma base suficiente para poder gerir o nosso dinheiro de forma correta é mais fácil do que parece.

Antes de passarmos às dicas para colocar em ordem as finanças pessoais e do lar, saiba que hoje em dia já é possível ter uma redução na fatura da energia e também no serviço de internet:

Tarifa social de energia: A mais conhecida, é aquela que atualmente abrange mais agregados familiares, e que oferece uma redução de 33,8% na eletricidade e de 31,2% no gás.

Tarifa social de internet: Este apoio teve início em Janeiro de 2022, tendo sido acordado pelo Governo e operadoras de internet. Efetivamente, a tarifa social de internet atribui um apoio de 6,15€ por mês para o serviço fixo de internet, não incluindo os pacotes de tv net e voz. Além disso, o preço na instalação do serviço, terá um custo máximo de 26,38€ por cliente.

A medida surge numa altura em que o contacto com o mundo digital e da informação ainda não está acessível para todos.

Os requisitos para beneficiar destes apoios sociais são os mesmos: beneficiários dos vários apoios da segurança social, uso doméstico e que sejam os titulares dos respetivos contratos a solicitar a aplicação dos descontos. Para tal. Os consumidores devem entrar em contato com as empresas de energias e telecomunicações de quem são clientes.

Como controlar a economia doméstica?

Anote todos os seus gastos

Um hábito tão simples como abrir uma aplicação no smartphone e anotar todas as nossas despesas ajudará a controlar quanto dinheiro gastamos por mês e em que gastamos. Assim, será possível avaliar se, por exemplo, se está a pagar mais pela energia elétrica ou se a parte do lazer consome muito o seu orçamento. Uma vez analisadas as nossas despesas, pode-se elaborar um orçamento mensal para ajudar a poupar.

Recorrer ao crédito de forma pontual

Os cartões de crédito e empréstimos pessoais podem ajudá-lo em momentos de apuro, mas recorrer de forma regular a isto, podem fazer com que entre em “caminhos apertados”. É importante ter consciência, e caso se endivide, que o faça com precaução. Até pode solicitar dinheiro emprestado com cautela e recorrer ao crédito de forma pontual, mas nunca para cobrir as despesas do dia a dia.

Diga “não” ao sobreendividamento

A maioria dos especialistas recomenda não destinar mais de 35% a 40% do orçamento para o pagamento de dívidas no seu conjunto, incluindo a hipoteca. Logicamente, isto pode mudar, e vai depender do salário, das responsabilidades familiares… De qualquer forma, é um objetivo que deve ser alcançado para não colocar as finanças em risco. Se por outro lado, paga uma renda de casa ao invés de hipoteca, a porcentagem deve ser reduzida para 15% se tiver mais de 55 anos ou 20% com menos.

Poupe todos os meses

Poupar, por pouco que seja, é um dos princípios básicos para ter uma economia doméstica saudável e poder superar os imprevistos futuros. Defina objetivos de economia específicos que o incentivem a poupar parte do dinheiro, como por exemplo, comprar um carro. Algumas entidades permitem que crie subespaços nas suas contas, também chamados de conta poupança ou cofre com objetivos pré-definidos, para poupar para objetivos específicos.
Mas quanto se deve poupar a cada mês? De acordo com a regra 50/20/30, o salário deve ser distribuído da seguinte forma: metade para despesas essenciais, 30% para não essenciais e 20% para poupança.
Como já foi referido, sabemos que cada caso é uma realidade diferente, e nem sempre é possível proceder à poupança desejada.

Programe uma transferência automática

É preciso dar prioridade à poupança e torná-la um hábito. Poupar no início do mês, em vez de no final, permitirá que seja mais consistente e atinja os seus objetivos. Para conseguir isso,pode agendar uma transferência automática durante os primeiros dias de cada mês da sua conta corrente para uma conta poupança. Isto evita preocupações e esquecimentos que o possam impedir de poupar. Além disso, é uma forma de poder separar a poupança do dinheiro do dia-a-dia, e acima de tudo, que o gasta.

Estabeleça objetivos a longo prazo

Comprar um apartamento, um carro, poupar para a reforma… Quanto mais cedo começar, mais fácil será atingir o seu objetivo, principalmente se aproveitar as vantagens dos juros compostos. Quanto mais cedo começar a poupar, menos esforço terá que dedicar para alcançar o mesmo saldo final, pois graças aos juros compostos, não apenas se rentabiliza o dinheiro, como também, os juros ganhos.

7. Consuma de forma responsável

A educação financeira não se baseia apenas em juntar dinheiro, mas também na gestão correta do orçamento para fazer face às despesas. E uma maneira de conseguir isso é ser um consumidor inteligente, capaz de tomar as decisões certas para gerir o dinheiro.

Antes de consumir, é preciso comparar para encontrar o produto com o melhor custo-benefício, falamos da energia e das telecomunicações, dois serviços extremamente essenciais no lar. Em ambas as situações, já existe muita oferta, pelo que é sempre que saiba em termos de preço, qual o melhor serviço tv net voz, ou analisar os preços da energia e se lhe compensa mais uma tarifa simples ou uma com ciclos horários que lhe permitem poupar ainda mais em certos momentos do dia. A comparação ajuda também na poupança de outros serviços, como por exemplo o gás e os seguros. Não deve contratar nenhum serviço que não seja compreendido, evitando assim correr riscos desnecessários e aceitar cláusulas abusivas.

8. Atualize-se e reveja os conceitos que desconhece

Conceitos como TIN, TAE, comissões ou Euribor ajudarão a compreender melhor o funcionamento dos produtos bancários e, sobretudo, a compreender as letras pequenas dos serviços. É mais fácil do que parece.

Conheça os riscos

Nem todos os produtos escondem os mesmos riscos. Enquanto as contas e depósitos são produtos líquidos, com exceções, e seguros, que são protegidos pelo Fundo de Garantida de Depósitos, outros podem registrar rentabilidades negativas e fazer com que perca dinheiro. Os produtos de financiamento também não estão isentos de perigo: alguns, como os cartões de crédito, são complexos e caros e outros podem ocultar cláusulas abusivas. É importante entender os produtos que são contratados e conhecer os riscos que podem estar associados.

Seja precavido

A revisão regular dos extratos de sua conta e cartão não apenas ajudará a saber o seu saldo, mas também permitirá que aja rapidamente se for vítima de fraude. Se algum movimento suspeito ou uma cobrança não reconhecida for detectada, o banco deve ser notificado o mais rápido possível e o cartão em causa cancelado.

Selectra / CS

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