A China consolida a liderança dos mercados emissores de turismo, atingindo números que superam os Estados Unidos da América, no ranking dos países emissores do turismo mundial.
Mais de 120 milhões de turistas chineses, viajaram em 2015 ao estrangeiro, superando os 109 milhões que tinham sido registados em 2014, segundo a Administração Nacional de Turismo da China (CNTA).
Só a nível interno, a CNTA informa que o número de deslocações turísticas de residentes, registadas no interior do país, atingiram em 2015 os 4.000 milhões de pessoas, que geraram receitas na ordem dos 560.000 milhões de euros.
Apesar da anunciada desaceleração da economia daquele país, estes dados evidenciam o poder de compra da classe média chinesa na atualidade, mas também e sobretudo, o progressivo atenuar das politicas de controlo interno, que se tem verificado na última década, abrindo o país e o mundo, aos cidadãos daquele gigante asiático.
Para 2016 a agência responsável pelo turismo chinês, vai investir fortemente na promoção interna, como zonas rurais, locais paradisíacos, novos resorts e pontos de atração, uma estratégia que pretende atrair o turismo interno, para áreas da China menos conhecidas dos próprios naturais.
Portugal tem sido um dos países beneficiados pela chamada invasão de turistas chineses, numa dimensão menor do que a maioria dos países europeus, mas em números e valores, que já são importantes, com um registo de receitas, que se aproximam dos seis dígitos.
Segundo dados recentes, em 2014 visitaram Portugal, mais de 113 mil turistas chineses, que geraram no nosso país, receitas na ordem dos 55 milhões de euros, um número que ainda não é muito expressivo, mas que segundo alguns especialistas, caminha para valores que no futuro, podem competir com outros mercados de referência para o turismo português.
