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A Croácia decreta o perdão de dívidas aos mais pobres

Os cidadãos croatas que vivem no limiar da probreza, afogados em dívidas, despertaram nesta segunda feira, com a notícia que as dividas de que eram titulares, foram anuladas por decreto, uma oportunidade para darem início a um novo futuro, desenhado numa esperança de vida sem bloqueios.

O governo Croata liderado pelo primeiro ministro Zoran Milanovic, decretou o perdão das dívidas aos cidadãos com rendimento mensal máximo de 1250 kuna (160€), por agregado familiar, medida que segundo o primeiro ministro vai custar ao estado cerca de 27 milhões de euros e deve chegar a sessenta mil cidadãos, o que na perspetiva do governo que chefia, “é uma oportunidade de recomeço sem o garrote da dívida”.

Segundo a notícia da Reuters, que está a ser difundida na imprensa internacional, em meados de 2014 mais de trezentos mil cidadãos croatas tinham as contas bancárias bloqueadas, por dívidas a bancos, operadoras de telecomunicações, municípios e empresas públicas.

Num país com uma população na ordem dos 4,2 milhões de habitantes, em recessão há mais de cinco anos, com uma dívida pública na ordem dos 67,1% do PIB e um PIB per capita de 10.454.48 USD, a Croácia que é independente desde 1991, enfrenta dificuldades económicas, com uma taxa de desemprego na ordem dos 14,1%, segundo dados do Eurostat, agravadas pela estagnação da economia europeia, de onde depende economicamente.

A Croácia é membro da União Europeia desde 2013, mas não integra o euro, tem moeda própria, o kuna, depende sobretudo das exportações, com destaque para a Alemanha, Itália e Bósnia, os três principais clientes de uma economia, que assenta numa indústria incipiente, nos transportes e no turismo.

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