A europa está a ultimar uma base de dados para o registo dos passageiros das companhias aéreas, que tem por objetivo controlar movimentos de pessoas, monitorizando rotas e destinos.
As instituições com responsabilidade ao nível da segurança, terão iniciado esse trabalho, depois dos recentes ataques terroristas em França e da difusão de notícias, que dão conta da partida de jovens de vários paises europeus, para destinos como a Turquia, por exemplo, para daí passarem para a Síria ou para o Iraque, indivíduos que podem regressar mais tarde aos países de origem, depois de treinados e bem orquestrados.
O projeto não é de todo consensual, havendo quem o conteste, como é o caso dos verdes europeus, que quetionam “a necessidade de guardar mais dados da vida privada dos cidadãos”, não acreditando na eficácia desse instrumento, para travar terroristas.
Por sua vez, o britânico Timothy Kirkhope, eurodeputado conservador, referido pelo euronews, terá explicado à imprensa, que “é necessário monitorizar os passos desses suspeitos que hoje em dia são muito mais sofisticados, porque não fazem vôos diretos, usam um esquema de escalas, o que está a dificultar o seu controlo”.
Outros deputados, consideram que em vez de mais bases de dados, o que deveria ser feito era controlar eficazmente os suspeitos já referenciados, conhecidos extremistas ou indivíduos com ligações a organizações dessa natureza.
Efetivamente os autores dos ataques que tem acontecido na europa, foram praticados por elementos que já eram suficientemente conhecidos das polícias e serviços secretos, estando a ser postos em causa os condicionalismos legais e a capacidade operacional das autoridades, para exercerem um controlo direto sobre esses indívíduos, o que muito provavelmente teria surtido efeito e impedido, os crimes que foram praticados.
