Home » Atualidade » Mundial » A FIFA recusa indemnizar as Vítimas do Mundial 2022
FIFA recusa indemnizar as Vítimas do Mundial 2022

A FIFA recusa indemnizar as Vítimas do Mundial 2022

O Mundial de Futebol 2022 que vai ter inicio este domingo no Catar, regista para já, milhares de mortes de escravos que pereceram durante a construção das mega infraestruturas, construidas propositadamente para que este evento organizado pela FiFA, num local e numa época imprópria, com recurso a trabalho escravo.

A FIFA entregou de forma duvidosa, ou talvez não, a sede do mundial 2022 ao Catar, desde então, morreram nos estaleiros do mundial Catariano, mais de 6 mil trabalhadores migrantes, recrutados nas regiões do planeta onde falta tudo para sobreviver, em situação de gravíssima vulnerabilidade.

Quando milhares de outras pessoas ainda ali trabalham por um mísero dólar por hora, para que o evento aconteça, a FIFA já está a arrecadar bilhões de dólares, recusando-se a compensar os trabalhadores ou as famílias de forma justa.

Ativistas e atletas de todo o mundo tem estado a pressionar para que a FIFA faça a diferença e pague a esses trabalhadores e às famílias aquilo que lhes deve.

Imagine estar tão desesperado para sobreviver, sem trabalho, sem condições mínimas de vida, que se vê obrigado a deixar a família para trás, mudar para acampamentos degradantes e trabalhar sob o calor escaldante no deserto do Catar, para ganhar um mísero dólar por hora, para morrer sozinho, consequência desse trabalho e no final, a família não recebe nada.

Para cada golo que deve acontecer neste mundial, estima-se que ali morreram 39 escravos da era moderna.

A pressão popular funciona, sobretudo quando afeta os lucros. Quatro das principais empresas patrocinadoras deste mundial, a Budweiser, o McDonald’s, a Coca Cola e a Adidas, apoiam a compensação aos trabalhadores, assim como 84% dos adeptos de futebol que vão assistir aos jogos, de acordo com uma pesquisa recente.

A FIFA está a ser pressionada a destinar 440 milhões de dólares a esses trabalhadores, a mesma quantia que será concedida às equipes participantes. Grupos defensores de direitos humanos, atletas e até mesmo algumas das principais empresas que patrocinam o mundial estão a pressionar a FIFA. Mas a menos de uma semana da abertura do negócio, precisamos que este apelo seja maior para forçar aquela organização, a fazer a coisa certa.

Em 2015, a Avaaz exigiu que o Catar acabasse com a escravidão moderna antes da realização do mundial, conseguindo quase um milhão de assinaturas. Desde então, o governo do Catar tomou algumas medidas para lidar com o problema, mas muito mais pode ser feito!

A AVAAZ, uma organização defensora dos direitos humanos, lançou uma campanha que requer a assinatura de todos, para ser enviada diretamente à FIFA, a par das milhares de iniciativas de outras organizações, pressionando para que aquela Federação Internacional, cumpra a parte de que é humanitariamente responsável. A FIFA criou este problema, por isso compete-lhe resolvê-lo.

Assine (aqui) a petição da AVAAZ para exigir à FIFA que pague a esses trabalhadores e às suas famílias aquilo que lhes deve!

Partilhe:

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

*

*

Comment moderation is enabled. Your comment may take some time to appear.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.