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A INCLUSÃO SOCIAL – CIDADANIA RESPONSÁVEL

Lucieny Martins

Lucieny Martins

Ver, ouvir, falar e sentir, são coisas tão simples que fazemos e tão automaticamente, que nem notamos quão importantes são estes atos.
Eles são o meio de percepção que nossa mente utiliza para enxergar e interpretar o mundo físico. Estes sentidos recebem as informações e as envia para o cérebro processá-las. Nascendo assim nossas sensações, emoções e sentimentos.
Mesmo sendo solidários, não prestamos atenção de fato. Somente quando nos vemos (ou alguém próximo de nós), privados de algum destes sentidos, é o que nos desperta maior interesse.
O Brasil é um país em crescente número de deficientes.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas deficientes no Brasil aumentou em 10 anos, passando de 24 milhões de pessoas (14,3%) em 2000, para 45,6 milhões (24,0%) em 2010, quase 1/4 da população.
Levando-se em conta que este número se refere a todas as pessoas com qualquer nível de incapacidade, pessoas com limitação leve, deficiência mental/ intelectual, e as com grande ou total incapacidade de ouvir, andar e enxergar.
Mesmo com um índice tão alto, ainda temos muito o que melhorar.
Com a intenção de atrair a atenção da sociedade para a questão da acessibilidade e da inclusão das pessoas com deficiência, aconteceu em Abril deste ano, em São Paulo, a Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech), já em sua 12ª edição, com o lema “Desperte para a inclusão”. Com novidades para melhorar a qualidade de vida destas pessoas.
No ano passado, uma exposição de fotos “Vidas em Cenas”, que retrata o cotidiano de pessoas com deficiência, também aconteceu em São Paulo. Uma iniciativa da empresa Mãe Especial, criada pela mãe de uma criança com paralisia cerebral. Um lindo projeto de inclusão social, que através da fotografia, mostra a sociedade as limitações e superação de obstáculos destas pessoas especiais.
São iniciativas assim, que visam a melhoria da qualidade de vida, a convivência saudável, o respeito e a acessibilidade de todos, que devem ser estimuladas a acontecerem com mais frequência.
É nossa responsabilidade, de toda a sociedade, instituições e empresas a inclusão e adaptação de todos.
E é um direito de todos, ter uma vida decente e feliz.
Por Lucieny Gonçalves Martins – no Brasil
“escreve em português do Brasil”

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