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Acidentes de mergulho são causas de lesão na coluna

Acidentes de mergulho são causas de lesão na coluna

Há saltos que podem mudar a tua vida. Protege a tua coluna!

A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) está a promover a campanha de consciencialização sob o mote “Há saltos que podem mudar a tua vida. Protege a tua coluna!”. Esta iniciativa vai estar disponível nas redes sociais da SPPCV, durante a época balnear deste ano, com o objetivo de alertar os portugueses para a importância de prevenir lesões na coluna vertebral, associadas à prática de mergulhos nas piscinas e praias.

Para Nuno Neves, ortopedista e presidente da SPPCV, “o principal objetivo desta campanha é alertar a população para os comportamentos de risco que podem levar a acidentes quando dão mergulhos, tanto nas piscinas como nas praias, em águas pouco profundas, e que podem provocar lesões permanentes na coluna vertebral”.

E acrescenta: “As lesões na coluna derivadas de mergulhos ocorrem geralmente quando a cabeça bate no solo ou numa rocha. Além da baixa profundidade do local ou dos comportamentos de risco, estes acidentes podem estar relacionados com uma postura incorreta durante a execução do mergulho. Para prevenir as lesões na coluna recomenda-se que verifique sempre a profundidade da água antes de mergulhar e mantenha-se sempre dentro da zona supervisionada. Deve evitar-se mergulhar sob o efeito de bebidas alcoólicas”.

Os sinais e sintomas de lesão na coluna incluem dor no local lesionado eventualmente com irradiação aos membros superiores, náuseas, cefaleias ou tonturas, fraqueza ou incapacidade em mover os braços ou pernas; formigueiro ou dormência nos membros e na área abaixo da lesão, estado de consciência alterado, dificuldades respiratórias, perda do controle da bexiga ou do intestino.

“Em caso de presenciar um acidente e/ou suspeitar de uma lesão da coluna, a SPPCV alerta para a necessidade de contactar de imediato o 112 e de não mover a pessoa, pois qualquer movimento na vítima pode causar danos maiores e permanentes”, apela o presidente da SPPCV.

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