Home » Sítios & Viagens » Viagens » ALGARVE registou inúmeros recordes no setor turístico
ALGARVE registou inúmeros recordes no setor turístico

ALGARVE registou inúmeros recordes no setor turístico

2017 foi um ano muito positivo para o turismo do Algarve, na medida em que os principais objetivos que a Associação Turismo do Algarve (ATA), a agência responsável pela promoção turística da região junto dos mercados externos, tinha definido como metas que foram amplamente alcançados.

“De acordo com os dados a que temos tido acesso, podemos afirmar que no ano passado foram batidos vários recordes em termos de indicadores turísticos como o número de hóspedes, taxas de ocupação e receitas”, informa Dora Coelho, diretora executiva da ATA. No caso do Aeroporto de Faro, por exemplo, esta infraestrutura movimentou em 2017 8,7 milhões de passageiros, aproximadamente mais 1,1 milhão de passageiros, o correspondente a um aumento de 14,4%, em relação ao ano anterior.

Para o sucesso destes números, em muito contribuiu o crescimento do interesse e da participação das empresas privadas que decidiram estabelecer parcerias estratégicas no âmbito do modelo de comercialização e vendas definido pela ATA. “Em 2017 contámos com o apoio de 44 empresas parceiras – mais 9 face a 2016 – , sendo que para 2018 existem já 52 entidades privadas comprometidas, o que representa um forte sinal de confiança no trabalho que temos vimos a desenvolver”, observa Dora Coelho.

O aumento das taxas de ocupação durante a época baixa é também uma evidência, o que corresponde a outro dos objetivos alcançados pela ATA. “Neste momento, terminando a época alta do produto Sol & Mar, inicia-se a época alta do Golfe. Em 2017, foi possível constatar que esta mecânica tem vindo a pronunciar-se na região, esbatendo-se o tradicional período de época baixa”. Esta realidade foi possível, por um lado, graças à forte aposta no produto Golfe, que permitiu que o Algarve voltasse a bater em 2017 o recorde do número de voltas de golfe realizadas na região, representando, neste momento, cerca de 70% do total nacional de voltas de golfe. Por outro lado, a aposta no turismo de natureza ativo, com destaque para produtos de nicho como o wellness, cycling & walking, birdwatching ou até mesmo o surf, bem como a promoção da região como destino de excelência para Meetings & Incentives, começam igualmente a dar frutos, verificando-se um aumento crescente do número de dormidas na região nas épocas intermédias e baixa, o que contribui para um número cada vez maior de unidades que já não encerram durante estes períodos. Este panorama demonstra que o Algarve começa a posicionar-se como um destino turisticamente ativo all year round.

“Também o perfil do turista que nos visita começa a sofrer algumas alterações, na medida em que já não procura exclusivamente um destino de praia, verificando-se uma procura crescente por um Algarve mais alternativo, mais autêntico e genuíno”, explica a diretora da ATA.

Finalmente, os vários prémios internacionais que a região alcançou em 2017 provam que o Algarve continua a aumentar o seu reconhecimento externo, mantendo-se no top of mind da indústria turística e do consumidor final. Para além dos mercados tradicionais, regista-se um interesse e curiosidade crescentes por parte dos media de mercados cada vez mais distantes como a Austrália, as Filipinas ou a América do Sul (a título de exemplo). “Este facto revela que a notoriedade do nosso destino está a crescer de uma forma orgânica e evidente, muito além fronteiras, chegando a locais que nunca imaginámos conseguir alcançar”, assume Dora Coelho.

“No que diz respeito a 2018, o grande desafio passa por conseguir que estes resultados continuem a crescer. Toda a equipa da ATA e a sua Direção, em conjunto com os seus associados, estão confiantes no sucesso desta missão, apostando numa estratégia que passará por diversificar os mercados que têm registado subidas acentuadas, tais como a Polónia, a Itália (que inclusive passou a ter ligações diretas a Faro), os Estados Unidos e o Brasil (através do aumento das ligações via Lisboa), não descurando obviamente a Alemanha, a França, a Irlanda, a Holanda e a Suécia. O Algarve continua ainda muito dependente do Reino Unido, o seu principal mercado, por isso é importante intensificar a aposta noutros mercados e continuar a trabalhar na captação de novas rotas e/ou no aumento de frequências para a região”, conclui.

Partilhe:

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

*

*

Comment moderation is enabled. Your comment may take some time to appear.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.