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António Costa apadrinha investimento da Renault em Cacia

António Costa apadrinha investimento da Renault em Cacia

O Primeiro-Ministro António Costa, esteve ontem, presente na formalização entre a Renault S.A. e o AICEP, de um investimento superior a 100 milhões de euros na fábrica de Cacia.

Segundo a Renault S.A., o objetivo deste investimnto, é produzir uma nova caixa de velocidades para os modelos mais representativos do Grupo Renault, mas também da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. A cerimónia foi, também, aproveitada para a oferta de duas viaturas a outras tantas corporações de bombeiros da região de Aveiro, naquela que foi a primeira iniciativa da Fundação Renault.

Um processo que já está em curso e que visa a modernização da unidade industrial, a criação de uma linha de montagem específica, a contratação de pelo menos 150 novos colaboradores com contratos de trabalho sem termo, bem como milhares de horas em formação.

Par a marca, esta é uma aposta que garante o futuro da fábrica para os próximos anos, mas que também faz jus a um passado de investimentos da Renault, já com mais de meio século de história. Na realidade, a Renault é talvez o fabricante automóvel que mais tem apostado em Portugal e na qualidade da produção nacional.

O Grupo Renault, representa hoje em Portugal, dois mil empregos diretos e o mesmo número de indiretos, através da rede de distribuição. O volume de negócios global é de cerca de mil e duzentos milhões de euros. Ou seja, um grupo no sentido estrito do termo, com uma filial comercial (Renault Portugal), uma filial de distribuição automóvel (Renault Retail Group), uma filial de serviços financeiros (RCI Bank) e, claro, a fábrica Renault Cacia.

No caso concreto desta última, destaque para o facto de exportar a totalidade da produção para 12 países, África do Sul, Argélia, Brasil, Espanha, França, Grã-Bretanha, Irão, Malásia, Marrocos, México, Roménia e Rússia, distribuídos por quatro continentes.

Com um volume de negócios recorde, em 2017, a Renault Cacia é uma das primeiras empresas exportadoras do país e a segunda maior unidade industrial de construtores automóveis, em Portugal, em número de colaboradores – hoje, o número já supera os 1.400! Só em 2017, foram dadas mais de 50.000 horas de formação.

Nos três últimos anos, a unidade portuguesa foi considerada, de entre todas as fábricas de componentes mecânicos do Grupo Renault e da Aliança Renault-Nissan em todo o mundo, a melhor na produção de caixas de velocidades, segundo os exigentes critérios de Qualidade, Custo e Prazo.

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