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António José Silva lidera os destinos da Natação até 2020
António José Silva lidera os destinos da Natação até 2020

António José Silva lidera os destinos da Natação até 2020

António José Silva, tomou posse no passado sábado, para um segundo mandato como presidente da Federação Portuguesa de Natação, em cerimonia que teve lugar no Instituto Universitário da Maia.

Enquanto presidente da FPN desde 2012, António José Silva lançou um plano estratégico a dez anos (2014-2024), com amplo consenso nacional, que teve como primeiro impacto o aumento exponencial do número de praticantes, tornando a FPN a segunda maior federação no País em número de filiados.

No seu discurso de tomada de posse, António José Silva realça a importância do trabalho realizado, corporizado no projecto “Portugal a Nadar”.

“O projeto Portugal a Nadar teve uma repercussão visível para a modalidade, com uma melhoria sustentada de todos os indicadores: da massificação da prática desportiva; Democratização do acesso à prática por género (a participação feminina total com uma considerável e interessante evolução); Melhoria gradual do posicionamento da FPN no “ranking” das federações desportivas nos dois parâmetros de análise: Desenvolvimento da Prática Desportiva onde passamos de 16.º para 2º lugar em 4 anos, entre 74 federações; Alto Rendimento e Seleções Nacionais, onde passamos do 13.º lugar para 6.º em 67 Federações, no ano de 2015”, sintetiza o dirigente.

Relativamente ao alto rendimento e aos Jogos Olímpicos, capítulo que pretende desenvolver para os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, António José Silva sublinhou o trabalho executado no primeiro mandato da Direcção agora reconfirmada.

“Pela primeira vez na história da natação Portuguesa alcançamos na mesma edição dos Jogos Olímpicos duas classificações de meia-final (Alexis Santos nos 400 estilos e 200 estilos), interrompendo um jejum de 28 anos! Para além deste objetivo, a classificação de 3 nadadores com mínimo A para os Jogos do rio 2016, quando em Londres só tínhamos 1 nadador nestas condições, um nadador com mínimo FPN e o apuramento da Vânia Neves para a maratona olímpica”, apontou.

Os resultados obtidos nos Jogos Olímpicos do Rio foram também consubstanciados pelas medalhas de Diogo Carvalho nos Europeus de piscina curta, pelo pódio de Alexis Santos nos Europeus de piscina olímpica, ou os títulos de campeã e vice-campeã europeia de natação júnior de Tamila Holub.

De resto, no restante universo da Natação nacional, registaram-se igualmente sucessos assinaláveis, com o 5º lugar de Angélica André nos Europeus de Águas Abertas; a ultrapassagem da barreira dos 70 pontos pela Selecção Nacional nos Europeus de Sincronizada, ou os históricos resultados nos Europeus de pólo aquático.

Mas António José Silva não esquece também o trabalho realizado no âmbito da Natação adaptada, com colaboração estreitíssima entre a FPN e o Comité Internacional Paralímpico (IPC), e os excelentes resultados obtidos ao longo do mandato, numa extensa lista que culminou com duas finais e três recordes nacionais nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.

“Apesar das diretrizes de inclusão da vertente adaptada na estrutura das federações de modalidade por parte da tutela (secretaria de Estado e IPDJ) ser antiga, na natação não foi um processo fácil. Orgulho-me por ter sido presidente de uma direção onde foi possível concretizar as conversações entre a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência, reguladas pelo IPDJ.

De um protocolo de cooperação de transição progressiva entre as duas entidades rapidamente passamos para a inclusão plena, desde a organização dos quadros competitivos, formação, participações Internacionais e organização de competições, cujo expoente máximo foi a organização do Campeonato de Europa de natação adaptada no Funchal sob os auspícios do IPC (international Paralympic Committee) que decorreu entre 30 Abril e 7 Maio”, recordou António José Silva.

Finalmente, o presidente reeleito apontou quatro vectores como “estruturantes” para os próximos quatro anos:

“No vetor 1, de massificação da prática, continuar a alargar o programa “Portugal a Nadar” a mais escolas de natação, com a necessária certificação de qualidade do ensino integrado das diferentes vertentes (Natação Sincronizada; Pólo Aquático; Natação Pura; Natação Adaptada), atingindo a meta dos 100.000 filiados.

No Vetor 2, programas de desenvolvimento desportivo, para além do reajustamento já iniciado dos regulamentos de atividade para cada uma das modalidades com horizonte de estabilidade temporal de um ciclo, o projeto de certificação de clubes Internacionais; Nacionais; e de formação apoiando a operacionalização da política desportiva nacional/territorial.

No Vetor 3, rendimento desportivo, a definição clara já iniciada hoje com a discussão dos PAR, dos critérios exigentes de integração nas diferentes seleções nacionais e respetiva manutenção e a edificação de uma política de responsabilização e controlo do processo de treino desportivo por parte das DTN e treinadores dos atletas e equipas enquadradas neste projeto. O alto rendimento é só para os melhores e de entre de estes os que se comprometem com o objetivo definido e partilhado com as diferentes entidades: Estado; COP e CPP e FPN.

No Vetor 4, a par da necessária diversificação das fontes de financiamento da FPN a outras receitas para além das extraordinárias, e a organização de grande eventos internacionais à escala continental e mundial.

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