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“Apelido feminino” apoia a visibilidade da mulher

"Apelido feminino" apoia a visibilidade da mulher

A LLYC lança, por ocasião do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, a campanha “O apelido feminino”. Mulheres líderes de 12 países levantam a sua voz nas redes sociais para tornar visível um preconceito semântico que, na sua época, era um instrumento útil para elas abrirem o seu caminho em vários campos tais como: espírito empresarial, liderança, desporto ou cultura, mas que hoje em dia é um obstáculo.

A menção explícita do género nos meios de comunicação social é 2,3 vezes mais frequente para as mulheres do que para os homens, de acordo com o recente relatório da firma “Mulheres sem Nome”. Quanto maior a alusão do apelido “feminino”, menor a tendência para citar o nome das protagonistas. Esta subordinação relega-as a um papel secundário e anedótico, homogeneiza-as e despersonaliza-as. Outra descoberta do estudo é que as mulheres ainda estão sub-representadas. Embora tenha sido identificado um maior e melhor tratamento informativo, graças ao surgimento das correspondentes de género, no último ano foram publicadas mais 2,5 notícias sobre homens do que sobre mulheres.

Mais de 60 mulheres juntaram-se à campanha como embaixadoras globais, que partilham imagens gráficas nas suas redes sociais com as suas fotografias, que contextualizam a subordinação semântica. Em Portugal, as embaixadoras desta campanha são Marlene Gaspar, Diretora Geral da LLYC Portugal, Mariana Duarte Silva, CEO do Village Underground, e Bárbara Timo, atleta olímpica de Judo.

Na LLYC, acreditamos firmemente na visibilidade das mulheres como acelerador da igualdade. O papel do jornalismo é essencial nesta evolução. Com esta campanha queremos continuar a sensibilizar e a encorajar tanto os profissionais da comunicação como o tecido social a gerarem espaços de visibilidade cada vez mais diversificados e equitativos. Este é mais um passo em direção às mulheres e à contribuição que elas dão sendo representadas e valorizadas com o seu nome próprio“, diz Luisa García, Sócia e COO na LLYC.

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