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As linhas vermelhas do PS de António Costa

As linhas vermelhas do PS de António Costa

Antes de mais convém esclarecer que não nos agrada particularmente a solução governativa encontrada para os Açores, nunca fomos adeptos de ‘geringonças’, lamentamos mesmo que o povo açoriano esteja a ser usado como cobaia de experiências partidárias, que só estão a acontecer, porque em dado momento da história deste país, António Costa, o então secretário geral do Partido Socialista, ‘adulterou’ o princípio básico da democracia, que é: “o partido mais votado”, deve ser aquele que governa.

Mas não, António Costa o ‘iluminado’ como se autodefine, que desde sempre demonstrou estar disposto a ‘pagar’ para chegar ao poder, não se inibiu de na primeira oportunidade, ultrapassar todas as linhas vermelhas, fazendo um acordo com partidos, politicamente situados lá longe, naquela extrema, que apoia e defende ditaduras, coveiros dos direitos humanos, das liberdades e da vida, em pleno século XXI, só para se manterem no poder.

Antes daquela primeira decisão, que rompeu com o principio básico dos regimes democráticos, António Costa devia ter ponderado conscientemente, que as consequências da solução então encontrada, sairiam caríssimas ao seu próprio mandato, enquanto dirigente de um partido politico, que desde a sua fundação, recusava alianças com partidários de ditaduras, de governos assassinos de regimes anti-democráticos.

Com a abertura da caixa de pandora, não foi preciso esperar muito tempo para que o atual secretário geral do Partido Socialista, recebesse o primeiro aviso, porque a verdadeira pancada, essa, a resposta que o futuro perspetiva, não está nos Açores, ela vai-se apresentar aqui no continente, é só aguardar pelas próximas legislativas.

Já as ‘irritadas’ declarações dos atuais e principais ‘influencers’ do Partido Socialista, dos César´s que felizmente nunca foram imperadores, que agora vem clamar contra as linhas vermelhas da ‘geringonça Açoriana’, não passam de ‘balelas de encantador de mercado’ neste ataque às consequências da sua própria iniciativa.

Este PS já não tem nada a ver com aquele que foi fundado em ‘Bad Münstereifel’, por um conjunto de personalidades, homens de carater, dirigentes que só pensavam em promover a construção de um novo Portugal, no caminho da modernidade, do bem estar social, da igualdade, não imaginando então, que estavam a criar um monstro, que se transformaria no palco de batalha de umas quantas tribos, lideradas no século XXI, por dirigentes mais interessados em ganhos pessoais, do que no bem estar de toda uma comunidade, que cínica e demagogicamente, clamam ser missão.

Carlos Santomor

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