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As Viagens Turísticas ao espaço já não são utopia

As viagens turísticas ao espaço, que antes era ficção científica ou projeções de futuro, hoje são uma realidade, já não são só os astronautas profissionais a voar para o espaço.

Segundo as projeções da Freedom Finance, especialista no mercado bolsista, este mercado irá aumentar exponencialmente nos próximos anos. As previsões são da maior holding financeira da Suíça, a UBS, que avançam o potencial do atual do mercado de turismo espacial, estimando-o em quatro mil milhões de dólares, a estimativa em 2019, foi de três mil milhões de dólares.

O relatório “Space Tourism and Travel Markets” da Northern Sky Research (NSR), reflete que cerca de 57.000 passageiros voarão para o espaço até 2031. As receitas desses turistas espaciais e viagens orbitais serão responsáveis pela maior parte das receitas totais combinadas da indústria de 20,3 mil milhões de dólares.

Neste sentido, a Freedom Finance divulgou os três mercados nichos e as três empresas que estarão melhor posicionadas para um investimento financeiro de sucesso. O primeiro nicho de mercado diz respeito à componente comercial de compra de ações. Qualquer pessoa pode comprar ações da Virgin Galactic. A empresa está cotada na bolsa de valores dos EUA, a NYSE. Pode comprar ações da Blue Origin e da SpaceX de forma privada ou aguardar pela sua IPO/SPAC, ou comprar um EFT (#ARKX).

O segundo nicho tem a ver com o setor da hotelaria: Hotéis, companhias aéreas e operadoras de turismo ainda não anunciaram planos específicos para o turismo espacial, mas não estão longe. O Ritz-Carlton, o Marriott International e a Delta Airlines vão querer capitalizar o hype. A Boeing provavelmente terá transporte de tripulação comercial e a fabricante aeroespacial Rocket Lab será cotada publicamente, o que redirecionará mais a atenção dos investidores para o tema espacial.

O terceiro nicho emergente é o do imobiliário espacial: a Orbital Assembly anunciou planos para começar a construir o primeiro hotel espacial do mundo em 2025. A Orion Span fez um anúncio semelhante em abril de 2018 na conferência Space 2.0 em San Jose, Califórnia. Neste caso, anunciaram que o Aurora Station (“Estação Aurora”) será o primeiro hotel do mundo em órbita. A Gateway Foundation (GATEX) construirá módulos (ginásio, restaurante, bar) para hotéis espaciais. Está previsto que estes módulos sejam arrendados.

A realidade não é pura ficção. E se quer investir, a Freedom Finance confirma as três empresasmais bem posicionadas, nomeadamente a Virgin Galactic, a Blue Origin e a SpaceX.

A Virgin Galactic foi a primeira empresa espacial a abrir o capital em outubro de 2019. A flutuação ocorreu por meio da fusão SPAC. No momento da publicação, as suas ações estão a ser negociadas na NYSE, por quase 30 dólares cada. Esta é uma empresa de crescimento em 3 fases. Na primeira fase, as receitas advirão da venda de passagens para voos privados e da pesquisa de microgravidade, infraestrutura espacial e serviços. Na segunda fase, a Virgin Galactic planeia oferecer voos de longa distância (hipersónicos e supersónicos) e explorar um mercado de aviação impressionante de 900 mil milhões de dólares e a longo prazo, a empresa quer permitir que os clientes comprem imóveis no espaço e usem recursos e energia do espaço.

Já a Blue Origin, de J. Bezos, foi fundada em 2000. Bezos financiou a empresa vendendo mil milhões de dólares em ações da Amazon (NASDAQ: AMZN) por ano. Desde 2015, a Blue Origin realizou 15 voos de teste. Para além de um pouso de emergência no booster no primeiro lançamento, todos os voos foram bem-sucedidos.

A SpaceX, empresa de Elon Musk, está a desenvolver ativamente dois projetos espaciais: Starlink (criando uma rede de milhares de satélites para fornecer internet de alta velocidade em todo o mundo) e Starship (criando um sistema para enviar pessoas e cargas “para a lua, Marte e além “). Se tudo correr bem financeiramente, a Starlink tornar-se-á pública.

Embora os dois últimos voos de teste organizados pela SpaceX não tenham sido muito bem-sucedidos, a empresa viu-os como avanços e poderá lançar o próximo protótipo da Starship nas próximas semanas.

Feita esta análise, fica do seu lado, fazer voar as suas economias em investimentos que se podem revelar galácticos.

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