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ATACAR OU NÃO A SÍRIA? EIS A QUESTÃO…

O Secretário de Estado dos EUA., John Kerry e o Presidente do Conselho de Chefes do pessoal das Forças Armadas dos EUA, Martin Dempsey, discordam sobre a possibilidade de atacar ou não a Síria,

John Kerry apoia firmemente a ideia de bombardear as bases aéreas das forças do governo sírio que, na sua opinião, são usadas contra grupos de oposição. Dempsey manifestou-se contra essa iniciativa, pois considera que estes golpes envolveriam mais bombardeamentos e em grande escala às instalações de defesa aérea Síria.

De acordo com várias fontes, Dempsey ofereceu vários argumentos contra a ideia de Kerry, pedindo-lhe para esclarecer o que é que ele pretende fazer após os ataques e que o departamento de estado não imaginava na totalidade a complexidade deste tipo de operações.

No entanto, de acordo com vários meios de comunicação americanos que consultaram várias fontes oficiais e militares, todas assumem que os diálogos tidos foram “carregados de emoção”, eles argumentam que , Dempsey não disse que os EUA não devem atacar, mas, o que ele pretendeu foi apenas advertir que se “deve levar em conta as consequências” de tal acção.

O departamento de Estado não forneceu nenhum detalhe sobre a reunião de diplomatas e de militares na Casa Branca sobre a Síria. O porta-voz do Ministério, Jennifer Psaki, disse aos repórteres que a reunião foi convocada com o objectivo de “dar o melhor conselho ao Presidente americano e discutirem as perspectivas e as consequências de todas as acções”.

A posição do Pentágono tende a coincidir com a do Presidente Barack Obama. Após a reunião, na semana passada, a administração Obama decidiu fornecer armas aos rebeldes, depois de verificar, de acordo com seus relatórios, que o governo sírio tinha usado armas químicas.

Rússia considera que estas acusações dos EUA não têm fundamento. O Presidente russo Vladímir Putin, durante a sua conferência de imprensa após a Cimeira do G8, assumiu que não é o momento apropriado porque se tem de analisar e verificar todos os factos com cuidado, mas, vincou que, o “fornecimento de armas para a oposição Síria com base em acusações que Damasco tenha usado armas químicas, desestabiliza a situação”.

(in Ag. Bloomberg)

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