O Portal da Queixa identificou a existência de um novo esquema de burla associado à compra de carros elétricos, em particular com os veículos da marca Renault Zoe. Nos últimos dias, chegaram à plataforma várias reclamações de consumidores a denunciar a mesma situação.
Já apelidado como “burla dos elétricos”, o alegado esquema baseia-se na compra, em segunda mãe, do modelo Zoe da Renault a partir de anúncios aparentemente fidedignos, que afirmam de forma clara que o carro contém bateria própria, mas que o comprador constata – após a aquisição da viatura – que afinal, a bateria é de aluguer, obrigando a mais despesas e investimento.
De acordo com as queixas registadas no Portal da Queixa, os consumidores compram o carro elétrico com a bateria incorporada, mas só posteriormente percebem que a mesma é de aluguer e que têm pagamentos em falta em relação ao contrato da mesma. Segundo alertam os compradores lesados, o facto é supostamente encoberto no momento da compra, e o consumidor só percebe no momento em que tentam carregar o carro e não conseguem.
Quando contactam a Renault, os consumidores percebem que a impossibilidade de carregamento se deve a um incumprimento de contrato relativo ao aluguer da bateria que desconheciam. Uma vez descoberta a fraude, obriga a que tenham que pagar esse contrato de aluguer, além de terem de fazer um novo contrato para conseguirem andar novamente no veículo. Por outro lado, e caso queiram incluir a bateria na viatura, ainda têm que pagar um valor adicional que depende muito do tipo e da potência da mesma, tendo em conta o modelo comprado.
O caso tem gerado polémica e já envolveu a própria marca, que tem contactado os lesados no sentido de esclarecer a situação.
Portal da Queixa / C.S.