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Ativistas da Climáximo denunciam a Galp e REN

Ativistas da Climáximo denunciam a Galp e REN

Um grupo de trabalhadores e estudantes, ativistas da Climáximo, colaram hoje cartazes com as caras das vítimas do incêndio de Pedrógão Grande na sede da Galp e REN, numa ação de denúncia do papel e responsabilidade destas empresas, nas mortes que ocorreram naquele incêndio florestal.

“Quem matou 66 pessoas em Pedrógão Grande?” lê-se hoje na fachada das sedes da Galp e da REN, após colarem cartazes com caras das vítimas dos incêndios.

Ativistas da Climáximo a Galp e REN

O grupo afirma que a queima de combustíveis fósseis é um ato intencional e premeditado, e denunciam os seus responsáveis como “assassinos em massa” nos incêndios em Portugal e no mundo.

Matias Souza, que esteve no local, relembra que “as empresas fósseis sabem há décadas das consequências catastróficas das suas atividades. As sessenta e seis pessoas mortas em Pedrógão, as dez mil nas cheias da Líbia e as mil e setecentas mortes nas cheias do Paquistão foram intencionais e premeditadas.”

“As empresas e os governos que se recusam a cortar emissões estão a matar.” remata o porta-voz.

No que toca à remoção dos cartazes que as empresas realizaram após a colagem, afirmam saber que “as empresas não querem que a sociedade questione os seus crimes”.

O Climáximo convida a sociedade civil a participar nos eventos disponíveis no seu site (climaximo.pt), onde o grupo promete “mudar tudo sobre o ativismo climático em Portugal”.

Climáximo

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