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Canção de Protesto em conferência internacional
Canção de Protesto em conferência internacional

Canção de Protesto em conferência internacional

A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, é palco da conferência internacional “Canção de Protesto e Mudança Social”, iniciativa que tem lugar  de 15 a 17 de junho.

Concertos, uma exposição de discos ‘subversivos’, visitas guiadas a locais emblemáticos da Revolução de Abril e debates académicos, marcam esta conferência internacional.

José Mário Branco, Carlos Alberto Moniz, José Jorge Letria, Carlos Mendes, Capicua, João Afonso, Coral de Letras e os Solistas da Metropolitana são alguns dos músicos que atuam nesta iniciativa, cujo objetivo é refletir sobre a relação entre as canções de protesto e os processos de mudança social nos séculos XX e XXI recordando, entre outros marcos históricos, a experiência que em Portugal levou à instauração da Democracia, em abril de 1974, onde estas composições desempenharam um papel fundamental enquanto forma de oposição ao Governo. Nesse contexto, o programa inclui mesmo uma visita à emblemática cidade alentejana de Grândola, símbolo de resistência e protesto, imortalizada na canção de José Afonso.

A ICPSong’16 propõe ainda três áreas performativas em workshops de composição musical, performance e criação de redes através da música. Com um programa académico e social diversificado, conta também com a participação de oradores como David McDonald (Indiana University, Bloomington, EUA) sobre canção de protesto e resistência palestiniana, Michael Frishkopf (University of Alberta, Canadá) sobre música e as novas revoluções árabes, e Noriko Manabe (Temple University, EUA), sobre canções e o movimento antinuclear japonês.

A exposição “Discos na Luta”, com capas de discos de vinil produzidos entre 1960 e 1979, é outra das vertentes deste encontro. Dividida em dois núcleos – “Resistência e Revolução” e “PREC e Pós-Revolução” –, a mostra presta particular atenção à quantidade, qualidade e diversidade da produção musical, mas também ao design e temáticas sociais e políticas abrangidas pelos objetos.

A iniciativa é organizada pelo Instituto de História Contemporânea da FSCH-NOVA, o Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança e a Câmara Municipal de Grândola, inserindo-se no plano de atividades do recém-criado Observatório da Canção de Protesto.

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