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Candidatura da Arrábida a Reserva da Biosfera da Unesco

Candidatura da Arrábida a Reserva da Biosfera da Unesco

A candidatura da Arrábida a Reserva da Biosfera da Unesco esteve representada na 20.ª Reunião do Comité Nacional para o Programa “Man in the Biosphere”, da UNESCO, que decorreu nos dias 26 e 27 de junho, no Centro de Educação Ambiental das Caldas do Vidoeiro, Gerês.

A reunião juntou responsáveis do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), do Turismo de Portugal, de representantes das várias Reservas da Biosfera de Portugal e também das regiões candidatas. O programa abordou várias temáticas, entre as quais o Primeiro Fórum das Reservas da Biosfera Portuguesas, as parcerias com o Turismo de Portugal, O Festival de Reservas de Biosfera em 2026, e duas regiões candidatas a Reserva da Biosfera – Arrábida, com candidatura já entregue, e Serra da Estrela, cujo processo está em curso.

A nível mundial, existem 759 as reservas da Biosfera. Em Portugal existem 12 reservas da Biosfera, que correspondem a 12 por cento do território. Quatro delas nos Açores (Ilhas do Corvo, Graciosa, São Jorge e Flores), duas na Madeira (Ilhas da Madeira e Porto Santo) e seis no Continente (Paul do Boquilobo, Tejo Internacional, Transfronteiriça Gerês – Xurez, Castro Verde, Reserva Transfronteiriça Meseta Ibérica e Berlengas).

A candidatura da Arrábida a Reserva da Biosfera foi dinamizada pela Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), pelas Câmaras Municipais do território Arrábida – Palmela, Sesimbra e Setúbal – e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Foi entregue em junho de 2024, e o resultado será anunciado em setembro de 2025.

As Reservas da Biosfera são áreas classificadas, representativas dos principais ecossistemas mundiais (terrestres, marinhos e costeiros), estabelecidas pelos Estados-Membros da UNESCO e reconhecidas pelo Programa «O Homem e a Biosfera», lançado em 1971 pela UNESCO. São territórios promotores de um desenvolvimento sustentável, com base na ciência e nos esforços das comunidades locais, contribuindo para a redução da perda da biodiversidade, a partir de uma abordagem científica, ambiental, social e de desenvolvimento, sendo que as leis em vigor são as existentes em cada um dos Estados-membros.

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