Os políticos não são todos iguais. É certo que a generalização é uma injustiça e muitas vezes caímos neste erro de os agrupar todos num numeroso grupo de incompetentes, mas não só. Os grupos podem distribuir-se, em termos de carácter, por diversos epítetos, tais como falsos, mentirosos, oportunistas e outras tantas categorias de cariz negativo. Em termos de famílias políticas eles podem agrupar-se em liberais, neoliberais, socialistas, social-democratas, comunistas, republicanos, monárquicos, conservadores ou simplesmente de esquerda ou de direita. Em praticamente todas estas categorias políticas, não nas de carácter, se podem encontrar bons políticos. Pessoas honestas e dedicadas à causa ...
Read More »A ditadura da teimosia
Pior do que um teimoso, só um Primeiro-ministro teimoso. Pior do que um Primeiro-ministro teimoso, só um país que o atura e não toma consciência de que é urgente acabar de vez com a sua teimosia. O cidadão Pedro Passos Coelho, que em determinada altura tomou conta do país, assente numa maioria fabricada com um lunático, ainda não compreendeu que o Governo não é o País, nem o País se resume ao Governo. Pior ainda, o cidadão Pedro Passos Coelho, dirigente do PSD também anda convencido que o PSD é o País e Paulo Portas, que o CDS-PP é uma ...
Read More »Os gatos não têm vertigens…
O tempo é talvez a maior riqueza que podemos ter. Pelo menos, no meu caso, isso é uma quase certeza. A seguir, a amizade, porque sem tempo, esta não pode nascer, crescer e manter-se. A amizade é sem dúvida mais importante que o amor, na minha perspectiva, porque muito mais forte e perene. O amor vive de muitas mais cedências e imposições, torna-se, em muitos casos, egoísta e mesmo pérfido porque exige mais do que muitas vezes pode dar. A amizade perdura mais e estabelece laços mais íntegros e desinteressados, porque assenta em compromissos que respeitam a liberdade e a ...
Read More »Memória selectiva…
Confrontaram-me aqui há dias com o facto de que a minha colaboração aqui neste espaço andava bastante irregular. Pensei… pensei no assunto e cheguei à conclusão de que não me lembro nada de ter aqui escrito alguma coisa, alguma vez. Compreenderão que coisas que poderão ter já acontecido são difíceis de ser lembradas, pois se eu nem me lembro do que está para acontecer… A memória é uma coisa muito traiçoeira, se bem que, por vezes, extremamente conveniente, principalmente quando se esvazia em períodos que nos podem trazer dissabores. Esta fixação de que temos que nos recordar de todos os ...
Read More »Tê-los ou não no CITIUS…
Há temas que não gosto de abordar quando não tenho conhecimento e sabedoria indispensáveis. Mas há também situações que não devem passar em claro, porque se metem pelos olhos dentro as irregularidades e anomalias de que sofrem. Principalmente quando os responsáveis por essas mesmas situações tentam tapar o sol com a peneira e fazem todos os esforços para que nos consideremos parvos e acríticos, enquanto eles passam sãos e salvos por entre os salpicos dos seus erros e incongruências. A questão da justiça não é definitivamente das áreas que possa abordar com propriedade suficiente, mas qualquer pessoa com um mínimo ...
Read More »Um país zangado
Há um clima generalizado de contenda interna e externa nas pessoas. A crise criou-nos marcas indeléveis de uma agressividade latente e de reacções de autodefesa que se revelam em prontas e amargas respostas a tudo o que nos pareça uma crítica ou uma acusação que, embora não existindo, nos fazem disparar respostas e comentários amargos e agressivos. O facto de nos sentirmos continuamente acossados por revelações e notícias que nos afectam o nosso percurso de vida, de constantemente sermos alvo de acusações e reprimendas pelo nosso comportamento social a montante da crise e por isso podermos ser responsabilizados por todo ...
Read More »Que mundo é este?…
Isto da informação é uma coisa potencialmente perigosa. E perversa. O facto das pessoas lerem muitas notícias, consultarem muitas páginas na Internet, deambularem até pelo Facebook e depararem com links que os levam ao fim do mundo, é de grande perigosidade. Uma pessoa gostar de se informar, deveria até ser desaconselhado, senão mesmo, proibido, mas a democracia, a liberdade, essa chusma de conceitos civilizacionais que certas elites e outros tantos lutadores e libertadores espalharam pelo mundo, acabaram por pôr o mundo em perigo. As pessoas, quanto mais sabem e conhecem, mais perigosas se tornam e acham que pensar vai salvar ...
Read More »Estamos conversados!…
Para facilitar as coisas e não perdermos muito tempo, até porque me culpo muitas vezes de estender demasiado a prosa, poderíamos reduzir este texto a duas ideias chave. Primeiro, Ricardo Salgado foi detido, interrogado, constituído arguido, pagou 3 milhões de caução, ficou proibido de se ausentar do país e de contactar com algumas pessoas e foi libertado… e vai continuar tudo na mesma… Se eu já tivesse netos, provavelmente eles continuariam toda a vida sem saber o desfecho desta novela, porque estas coisas não têm epílogo, adormecem na passividade de um povo que é avesso a conclusões, até porque não ...
Read More »Homenagem a Aniceto Rosário um herói da Índia!
Se eu escrever o nome Aniceto do Rosário, serão muito poucos aqueles que reconhecerão o nome de um Herói Português. Foi a 22 de Julho de 1954 que este, hoje praticamente desconhecido, se tornou herói, não por vontade própria, mas por sentido do dever, de acordo com o juramento que havia feito quando incorporou os quadros da Polícia. Aniceto do Rosário integrava nessa data a guarniçãp policial do enclave de Dadrá, em Damão, nos antigos territórios Portugueses na Índia. Com a sublevação de forças nacionalistas da União Indiana o já em marcha, com o intuito de forçarem a rendição dos ...
Read More »Os limites da estupidez humana
Hoje, sinceramente, não me apetece escrever nada! Estou vazio! Vazio de excesso de informação, de baixa qualidade de notícias, de ruído e de banalização da estupidez, da ignomínia e da maldade dos homens. Vim só aqui dar-vos este recado e pedir para ninguém sentir a minha falta ou a falta de palavras, porque elas não podem ser desperdiçadas a contar ou comentar a banalidade da baixa qualidade de vida que hoje todos partilhamos, quando as mortes, por exemplo valem apenas números, como se de um campeonato se tratasse. Ficaram surpreendidos com o 7 a 1 com que a Alemanha bateu ...
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