Os preços das casas em Portugal subiram 7,4% em maio face ao mesmo mês de 2024. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 2.851 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de maio, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, os preços subiram 4%.
Cidades capitais de distrito/região autónoma
Os preços das casas em maio subiram em 15 capitais, com Beja (28,8%), Ponta Delgada (19,2%), Setúbal (18,7%) e Santarém (16%) a liderarem a lista. Seguem-se Guarda (12,3%), Coimbra (12,2%), Faro (11,3%), Évora (11%), Funchal (6,5%), Braga (6%), Porto (5,9%), Leiria (4,3%), Portalegre (3,3%), Lisboa (1,8%) e Bragança (1,2%). Já em Aveiro, os preços mantiveram-se estáveis nesse período (0,4%). Em sentido contrário, os preços desceram em Viseu (-4,9%), Viana do Castelo (-2,4%) e Castelo Branco (-1,1%).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.720 euros/m2. Porto (3.768 euros/m2) e Funchal (3.574 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (3.289 euros/m2), Setúbal (2.800 euros/m2), Aveiro (2.526 euros/m2), Évora (2.411 euros/m2), Ponta Delgada (2.174 euros/m2), Coimbra (2.079 euros/m2), Braga (2.049 euros/m2), Viana do Castelo (1.887 euros/m2) e Leiria (1.613 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Portalegre (840 euros/m2), Castelo Branco (893 euros/m2), Guarda (914 euros/m2), Bragança (977 euros/m2), Beja (1.192 euros/m2), Santarém (1.415 euros/m2) e Viseu (1.471 euros/m2).
Distritos/ilhas
Analisando por distritos e ilhas, as maiores subidas de preços tiveram lugar na ilha de Porto Santo (26,8%), ilha de São Miguel (25,8%) e ilha Terceira (19,7%). Seguem-se Évora (16,7%), Portalegre (15%), Setúbal (13,9%), Santarém (12,3%), Beja (11,9%), Guarda (11,7%), Vila Real (11,5%), Porto (9,9%), Aveiro (9,6%), Faro (9,2%), ilha da Madeira (9,1%), Braga (8,6%), Lisboa (7,4%), Coimbra (5,7%), Leiria (4,2%), ilha de São Jorge (2,8%), Castelo Branco (2,5%) e Bragança (2%). Por outro lado, os preços desceram na ilha do Pico (-0,6%), Viseu (-1,2%) e Viana do Castelo (-2%).
De referir que o ranking dos distritos e ilhas mais caras para comprar casa é liderado por Lisboa (4.360 euros/m2), seguido por Faro (3.664 euros/m2), ilha da Madeira (3.351 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.875 euros/m2), Porto (2.869 euros/m2), Setúbal (2.862 euros/m2), ilha de São Miguel (2.124 euros/m2), Aveiro (1.873 euros/m2), Braga (1.749 euros/m2), Leiria (1.720 euros/m2), Évora (1.498 euros/m2), ilha do Pico (1.471 euros/m2), Coimbra (1.464 euros/m2), Viana do Castelo (1.453 euros/m2), ilha Terceira (1.444 euros/m2), Santarém (1.312 euros/m2) e ilha de São Jorge (1.251 euros/m2).
Os preços mais económicos para adquirir habitação encontram-se na Guarda (771 euros/m2), Portalegre (827 euros/m2), Castelo Branco (874 euros/m2), Bragança (900 euros/m2), Vila Real (1.088 euros/m2), Viseu (1.130 euros/m2) e Beja (1.246 euros/m2).
Regiões
Nos últimos 12 meses, os preços das casas à venda aumentaram em todas as regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se a Região Autónoma dos Açores (20,8%), seguida pelo Alentejo (13,8%), Área Metropolitana de Lisboa (9,3%), Região Autónoma da Madeira (9,3%), Algarve (9,2%), Norte (7,3%) e Centro (7%).
A Grande Lisboa, com 4.020 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.664 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (3.342 euros/m2) e Norte (2.361 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (1.554 euros/m2), o Alentejo (1.709 euros/m2) e a Região Autónoma dos Açores (1.709 euros/m2), que são as regiões mais baratas para comprar casa.
Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
Análise: idealista