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Concursos para Guardas Florestais continuam na gaveta

Concursos para Guardas Florestais continuam na gaveta

Os deputados do CDS-PP, pretenden saber do Ministério da Administração Interna, o motivo porque não foi aberto no passado mês de Abril, o concurso para os novos guardas florestais que estava anunciado.

Os deputados Patrícia Fonseca, Ilda Araújo Novo e Hélder Amaral querem saber quando prevê o Governo abrir o prometido concurso para admissão de mais 200 guardas florestais e quando estarão estes no terreno, devidamente formados e preparados.

A Federação dos Trabalhadores em Funções Públicas (FTFP) marcou uma greve dos guardas-florestais para os dias 20, 21 e 22 de julho, acusando o primeiro-ministro de não cumprir a promessa de integrar mais 200 trabalhadores em abril de 2018.

Segundo a FTFP, a situação dos guardas-florestais está numa ‘fase urgente’.

“A GNR tem neste momento pronto o aviso de abertura do concurso para os 200 guardas florestais e não a pode publicar em Diário da República, porque o decreto-lei não sai. Sem esse decreto-lei, que define quais são as normas de ingresso na carreira, não há concurso”.

Acresce ainda o facto de serem necessários seis meses de formação para os guardas florestais, o que, de acordo com a FTFP, leva a que, na melhor das hipóteses, só existam guardas florestais formados em meados de 2019 e nunca antes disso.

Em fevereiro deste ano o Primeiro-ministro anunciou, em Portalegre, que iria abrir, durante o mês de abril, um concurso para a acolher 200 novos guardas florestais, destacando a importância deste reforço na prevenção e combate aos incêndios florestais.

A FTFP lembra que foi o então Ministro da Administração Interna, António Costa, que extinguiu a carreira dos guardas florestais, desafiando o agora Primeiro-ministro a “assumir, direta ou indiretamente, que foi um erro no passado e corrigi-lo agora que tem a oportunidade, mais do que até naquela altura, de corrigir essa situação”.

A federação pede que se cumpra a promessa feita aos portugueses após a tragédia dos incêndios e das mortes de 2017 em Portugal: “É preciso que cumpra a palavra que deu aos portugueses que era a contratação, já não vai cumprir pelo menos nos ‘timings’, porque a promessa era abril de 2018 (…), mas que cumpra, mesmo com o atraso que se faz sentir, o mais rápido possível, porque de facto ontem já era tarde”.

Encontramo-nos nesta data já no nível de empenhamento operacional designado por “Reforçado – Nível IV”, o equivalente à antiga “Fase Charlie”, ou seja, o período do ano em que o risco de incêndio é mais elevado (1 de julho a 30 de setembro).

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