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CONTRA ESTA REFORMA DO ENSINO MILITAR

Ramalho Eanes entrou na “guerra” para travar a reforma do ensino militar em Portugal que o Governo de Passos Coelho pretende levar em frente com a fusão do Colégio Militar com o Instituto de Odivelas. Segundo escreve a 9 de Julho, o Jornal Público, o antigo Presidente da República é um dos signatários de uma carta de “último recurso” entregue a Cavaco Silva e que é assinada ainda por outros dez generais das Forças Armadas e oito antigos ministros.

Os signatários da carta entregue ao chefe da Casa Civil do Presidente da República entendem que a reforma pretendida pelo actual Executivo “descaracteriza totalmente o conceito educativo do Colégio Militar” e, por isso, utilizam todos os argumentos para travar o despacho do ministro da defesa Aguiar-Branco que pretende fundir o Colégio Militar com o Instituto de Odivelas.

Na carta endereçada a Cavaco Silva, os signatários pedem ao Chefe de Estado que “aceite exercer a sua magistratura de influência no sentido do despacho 4785/2013 do ministro da Defesa seja imediatamente suspenso no referente à transformação repentina e imponderada do Colégio Militar num internato/externato misto e à construção de infraestruturas de internato feminino no Colégio Militar”.

QUEM ASSINA A CARTA

Antigos Ministros da Defesa, da Educação e das Finanças:

Adriano Moreira;
Bagão Félix;
Campos e Cunha;
Marçal Grilo;
Medina Carreira;
Roberto Carneiro;
Rui Manchete;
Veiga Simão.

Ex-chefes militares:

General Ramalho Eanes;
General Sousa Pinto;
General Alípio Tomé Pinto;
Almirante Melo Gomes;
General Loureiro dos Santos;
General José Lemos Ferreira;
General Pinto Ramalho;
Almirante Vieira Matias;
General Martins Barrento;
General Rocha Vieira;
General Garcia Leandro.

Deputados da maioria parlamentar:

Hélder Sousa e Silva;
João Rebelo.
Outras Personalidades:
D. Januário Torgal Ferreira;
Artur Santos Silva;
Rui Vilar;
João Salgueiro;
Manuel Braga da Cruz;
Medina Carreira;
D. Duarte Pio de Bragança.

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