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COVID-19: Mais de mil reclamações no Portal da Queixa

COVID-19: Mais de mil reclamações no Portal da Queixa

COVID-19: Mais de mil reclamações no Portal da Queixa

O Portal da Queixa recebeu desde o início do surto da Covid-19, mais de 1.000 reclamações relacionadas com a pandemia, uma média de 100 queixas por dia. Agências de Viagens, Companhias Aéreas, Hiper e Supermercados, Entregas ao Domicílio e Saúde são os cinco setores que lideram a tabela das reclamações dos consumidores portugueses. As queixas contra a especulação de preços e as burlas online começam também a ganhar expressão.

O Portal da Queixa está atento à situaçãoe vai reforçar os alertas de literacia digital para proteger o consumidor. A maior rede social de consumidores do país, passa também a disponibilizar gratuitamente, na sua plataforma, uma área para as empresas poderem comunicar diretamente com os consumidores.

De acordo com a análise da equipa do Por da Queixa, as agências de viagens (402) e as companhias aéreas (137) continuam a ser alvo do maior número de reclamações, relativas ao cancelamento dos voos e ao respetivo reembolso. As dificuldades de contacto, são igualmente reportadas em grande quantidade pelo consumidor.

Com a evolução da pandemia e a mudança de comportamentos de consumo – consequência do isolamento social e do Estado de Emergência decretado -, os problemas e as reclamações começaram a estender-se a outras áreas: Hiper e supermercados (75), Entregas ao Domicílio (51), Saúde (49), Sites de Reservas de Alojamento (39), Operadoras de Telecomunicações (39), Transportes Públicos (30) e Comércio Eletrónico (30).

Segundo explica Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa, “como se verifica uma alteração comportamental no consumo, por parte dos portugueses, devido à quarentena – que se refletiu no aumentou das compras através da internet -, nomeadamente dos bens essenciais de consumo e outros, as empresas de entregas ao domicílio registaram uma subida abrupta de reclamações, a sua maioria relativas a dificuldades na entrega ou pedidos errados. Também os supermercados continuam a registar um número elevado de reclamações, relativas à dificuldade de acesso aos sites para efetuar a compra e a entrega respetivamente. Foi igualmente notório um volume anormal de reclamações dirigidas a farmácias e espaços de saúde, considerando a venda de produtos desinfetantes a preços exorbitantes.”

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