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Crescem as Queixas relacionadas com o setor da saúde

Crescem as Queixas relacionadas com o setor da saúde

Um ano depois do início da pandemia de COVID-19, um estudo do Portal da Queixa revela que as reclamações dirigidas ao setor da Saúde dispararam 73%, face a 2019.

Entre 1 de março de 2020 e 29 de fevereiro de 2021, a plataforma recebeu mais de 7.500 reclamações. Em março deste ano, já foram contabilizadas 526 queixas. A impossibilidade de ser atendido por um médico é o principal motivo de reclamação dos portugueses e a categoria mais reclamada durante o mês de março, é a dos Planos e Seguros de Saúde, seguindo-se o SNS.

É um facto que a pandemia da Covid-19 veio alterar o funcionamento da maioria dos setores de atividade, entre os quais o setor de entregas, e-Commerce, hotelaria, entre outros, mas sobretudo, o setor da Saúde. Após um ano de pandemia, a equipa do Portal da Queixa fez um balanço das reclamações dirigidas à área da saúde, setor que está na linha-da-frente do combate à doença.

Desde o início de março de 2020 até ao final de fevereiro de 2021, foram registadas na plataforma 7.563 reclamações dirigidas ao setor da saúde, um aumento de 73% face a igual período do ano anterior (1 de março de 2019 até 29 de fevereiro de 2020), onde foram registadas 4.370 queixas.

Analisando o corrente mês de março, a plataforma de comunicação global entre consumidores e marcas/entidades, recebeu até ao dia 30 de março, 526 reclamações, uma ligeira subida comparativamente com o período homólogo (março de 2020), onde se verificaram 508 queixas.

Durante este mês de março, as categorias alvo do maior número de reclamações foram: Plano e Seguros de Saúde (124 queixas), Serviço Nacional de Saúde (106), Hospitais e Centros de Saúde (97), Grupos Privados de Saúde (60) e Farmácias (55).

O estudo apurou que, no mês de março, entre os três principais motivos de reclamação reportados pelos consumidores no Portal da Queixa, estão a impossibilidade de ser atendido por um médico (37%), a dificuldade no atendimento telefónico (34%) e a vacinação (8%), sendo que, este último, resulta do facto de a campanha de vacinação que se encontra a decorrer e está relacionado com as dúvidas e dificuldades dos utentes sobre a mesma.

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