A Amadora baixou cinco posições no ranking dos concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML), com maior incidência criminal, passando de 4º a 9º, uma redução de 25% na criminalidade denunciada, segundo o recente do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) 2020.
Os dados foram divulgados hoje, na 1.ª Reunião do Conselho Municipal de Segurança, que contou com a presença do Intendente Paulo Ornelas Flor, na apresentação da evolução da criminalidade no município, afirmando que a “atualmente a Amadora não é um concelho que lidera a criminalidade, na Área Metropolitana de Lisboa (AML)”.
O Intendente Paulo Flor destacou a importância destes dados, que acompanham a descida do Índice Criminal por 1000 habitantes no Município da Amadora, dos 41,3 crimes em 2013 para 27,2 crimes em 2020.
No decurso da reunião, Carla Tavares a Presidente da Câmara Municipal da Amadora foi categórica ao afirmar que “não vivemos numa cidade a saque”, apesar de reconhecer os desafios que o município enfrenta. A autarca destacou ainda os crimes associados à violência doméstica, área que tem mobilizado, nos últimos anos os vários atores municipais, na procura das melhores respostas para as vítimas. “A prevenção é essencial”, apontou a presidente, que realçou ainda duas áreas de intervenção da PSP na Amadora: a Escola Segura e o Policiamento de Proximidade. O primeiro, pelo “papel que tem tido na comunidade educativa, um trabalho que pode não ser visível, mas que é fundamental para as Escolas”. O Policiamento de Proximidade, pelo efeito “tranquilizador” e pela importância que tem, fundamentalmente para os seniores amadorenses.
A videoproteção no território também mereceu destaque da Presidente: “É mais uma ferramenta para as equipas de segurança e julgamos que a cidade vive bem com este sistema”, disse, adiantando que se está atualmente a trabalhar na fase do lançamento do projeto para, previsivelmente em meados do ano, ser lançado o concurso para reforço das câmaras de videoproteção no município.