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Cristina Lucas é Prémio 'idealista' de arte contemporânea 2025

Cristina Lucas é Prémio ‘idealista’ de arte contemporânea 2025

A artista espanhola Cristina Lucas (Úbeda, 1973) foi a vencedora da sétima edição do Prémio ‘idealista’ de Arte Contemporânea 2025, com o seu projeto “Montanhas”. O prémio inclui uma dotação económica e a intervenção do artista com a sua obra nos espaços do ‘idealista’ nas feiras imobiliárias em que a empresa participa.

Cristina Lucas apresenta o projeto premiado pelo ‘idealista’ no stand que a empresa expõe no Salão Imobiliário de Portugal (SIL), de 10 a 12 de abril.

A artista é reconhecida por questionar através da sua arte o que está estabelecido. O seu projeto “Montanhas” foi selecionado pelo seu impacto visual e pela sua capacidade de provocar reflexões sobre a sociedade atual na qual vivemos.

A exposição, com a curadoria de Elisa Hernando e coordenação da Arte Global, apresenta uma seleção de fotografias da coleção “A Montanha” que analisa as principais estruturas políticas e económicas, dissecando-as para revelar as contradições entre a história oficial, a realidade e a memória coletiva.

Com a coleção “A Montanha” Cristina reflete sobre como o homem alterou a sua envolvente para sobreviver, criando uma ordem intimamente ligada à produtividade. Este feito foi moldado pela sua envolvente, determinando o panorama atual com o qual devemos conviver. Esta coleção de fotografias está estrategicamente ligada à noção de que as montanhas estão moldadas pela produtividade, ou seja, estão «antropotizadas». A sua natureza é um efeito económico. As matérias-primas amontoam-se em quantidades surpreendentes, acompanhadas pelo seu habitante habitual, um trabalhador que – com a sua mera presença – nos proporciona uma ideia de escala e revela as dimensões do material acumulado. Ao mesmo tempo, como em Caspar David Friedrich, a figura do homem na solidão da montanha provoca um certo estado de reflexão ou de consciência do mundo.

O Prémio idealista de arte contemporânea é uma iniciativa do marketplace imobiliário líder em Portugal, Espanha e Itália com o qual a empresa pretende reconhecer o talento e a visão de jovens criadores e procura incentivar e apoiar a produção artística contemporânea.

Na sua primeira edição em 2018, o prémio foi atribuído ao artista basco Ismael Iglesias (Durango, 1974), com a obra “Streetfighter”; o segundo, em 2019, foi ganho pelo artista de Huesca David Latorre (Huesca, 1973) com o seu projeto “Arquitetura, Corpo e Indumentária”; em 2020 não houve convocatória devido à pandemia e em 2021 ganhou o prémio Jorge Yeregui (Santander, 1975) com o projeto “Comunidades”. O artista cubano Hamlet Lavastida (La Habana, 1983) foi o vencedor do prémio idealista em 2022. Na edição de 2023, a vencedora foi Mónica de Miranda (Porto, 1976) com o seu projeto “South Circular” e, o ano passado, em 2024, a vencedora foi a artista de Madrid Diana Larrea.

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