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Crítica a situação dos Aeroportos do espaço europeu

Crítica a situação dos Aeroportos do espaço europeu

A Airports Council International Europe (ACI), que representa 500 aeroportos em 46 países europeus, publicou os dados mais recentes sobre os movimentos aeroportuários, que apontam para uma queda sem precedentes no tráfego de passageiros e nas ligações aéreas, o que significa uma alteração na classificação dos aeroportos europeus.

Segundo a ACI Europe os dados divulgados refletem que até novembro inclusive, o tráfego diminuiu 81% na rede aeroportuária europeia, o que significa uma queda de 1,5 bilhões de passageiros, devido às restrições impostas pelos vários governos.

Esta associação que representa os gestores de aeroportos, refere que, se este número de passageiros formasse uma fila, com uma distância social de 1,5 metro, dariam a volta à Terra 56 vezes.

Os aeroportos da União Europeia (UE), Espaço Económico Europeu (EEE), Suíça e Reino Unido estão a registar uma queda média no tráfego de passageiros, na ordem dos 86%, na comparação com os dados do ano passado.

Já no que se refere aos aeroportos fora do espaço da União Europeia, a queda no tráfego de passageiros é muito menor, com um deminuição que se situa nos 59%, uma percentagem muito mais estável, que demonstra alguma resiliencia, sobretudo pelo dinamismo dos mercados domésticos, como sucede na Rússsia e Turquia.

Em setembro, o aeroporto europeu mais movimentado foi Antalya, na Turquia, com 2,25 milhões de passageiros (-53,5%), seguido por Moscou-Sheremetyevo (-53,5%), Moscou-Domodedovo (-26, 2%) e Istambul (-71%).

O aeroporto de Londres-Heathrow, que normalmente mantém a primeira posição do ranking europeu, foi apenas o 10º, atrás de Paris-Charles de Gaulle em 8º e Amsterdam-Schiphol em 9º, ultrapassados por Istambul-Ataturk em 5º lugar, Moscovo-Vnukovo em 6º lugar e São Petersburgo em 7º lugar. Frankfurt e Munique que habitualmente estão entre os primeiros da União Europeia, nem sequer se posicionaram no top 10 do ranking.

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