O Brasil vive por estes dias momentos muito complicados, com a contestação na rua em diferentes latitudes, a exigir a demissão da Presidente e do seu governo, marcados pelo ferro da corrupção, segundo tudo indica, com graves responsabilidades no somatório de escândalos que se tem sucedido, naquele país verde e amarelo.
Dilma Rousseff e Lula da Silva, auto denominados arautos da democracia popular sul americana, “do povo para o povo”, vivem por estes dias sobre brasas, porque afinal, parece que não são nada diferentes dos líderes de conhecidas democracias terceiro mundistas, onde os benefícios só correm num único sentido, o da riqueza pessoal, que tem de ser criada a todo o vapor, antes que o povo mude de ideias.
Segundo a imprensa brasileira, os protestos deste fim de semana são mesmo apontados como históricos, por serem os maiores de sempre, com o povo a exigir na rua, a demissão de Dilma Rousseff e do seu manchado governo, enquanto o juiz do processo Lava Jato, pondera a prisão preventiva de Lula da Silva, amigo de peito de alguns corruptos cá do burgo. .
O Brasil parece ter caído na “Real”, percebeu que os promotores do Céu, da Terra e do Paraíso, afinal não são tão diferentes daqueles que derrubaram, incapazes de resistir ao conforto dos salões, ao aroma da seda e do fausto, ao apelo do Dólar, facilmente apanhados pelo virus da ganância, que rapidamente os transforma em glutões sem escrúpulos.
Segundo tudo indica, a coisa “tá nega” para a classe política brasileira no poder, que já não tem como tapar o emaranhado de escândalos que se sucedem, de desviar as atenções do povo para o Show de Bola, do mundial que já passou, ou das olimpíadas que se seguem.
Os mega investimentos feitos conscientemente e com um único propósito, nesses dois grandes eventos, que são apenas um exemplo, não foram o suficientes para disfarçar, a inquietante ausência de necessidades básicas e qualidade de vida, do brasileiro de média ou baixa condição social, pelo contrário, só serviram os mesmos de sempre, os instalados no poder que prometiam ser “do povo para o povo”.
Carlos Santomor
