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ECONOMIA CIRCULAR NOS NEGÓCIOS DUPLICA ATÉ 2018
ECONOMIA CIRCULAR NOS NEGÓCIOS DUPLICA ATÉ 2018

Economia Circular vai duplicar nos próximos dois anos

A economia circular assume nos próximos dois anos, um maior destaque nos negócios, prevendo-se um crescimento para o dobro quando comparado com os dados de apenas há dois anos, asseguram nove em cada dez executivos da área de sustentabilidade empresarial.

Os dados do estudo online, The Growth of Circular Economy, realizado pela GreenBiz Group em parceria com a UPS, perspetivam interessantes insights sobre os drivers do negócio, nos desafios associados à economia circular.

Este é um conceito cada vez mais presente na agenda das empresas, define-se como uma alternativa à economia linear tradicional, procurando rentabilizar os recursos o máximo de tempo possível, criar valor a partir deles, recuperá-los e regenerá-los no final da sua vida.

Segundo as conclusões do estudo, o maior crescimento da adoção do modelo da economia circular vai-se fazer sentir no setor da tecnologia, uma vez que dispositivos eletrónicos como telemóveis e computadores são facilmente integrados em sistemas de retoma e de reutilização.

A investigação, que contou com a participação de mais de 400 executivos, revelou ainda outros sinais que permitem uma maior compreensão da integração da economia circular nos negócios.

Mais de metade das empresas já estão a implementar os princípios da economia circular. A logística desempenha um papel fundamental na implementação de uma estratégia circular de sucesso e sustentável. 97% dos inquiridos afirmam que a logística é importante no processo de transição para uma economia circular.

Para uma boa implementação e rentabilização da economia circular nos modelos de negócios, o estudo sugere que as empresas terão que ultrapassar as barreiras existentes e identificar um modelo de negócio mais eficiente, gerando procura no mercado por meio de incentivos focados no preço e na conveniência dos serviços. Veja-se que 26% dos entrevistados identificou a procura do consumidor por produtos recicláveis ou com grande capacidade de regeneração como o principal fator para a transição para um modelo circular.

Tanto as empresas como os consumidores são motivados pelos mesmos fatores: redução de custos e conveniência. Segundo os resultados da investigação, os melhores incentivos para garantir o retorno e a reutilização dos produtos ou dos seus componentes e materiais após o seu período de utilização primária incluem: reposição do valor do produto em forma de dinheiro (56%); conveniência na devolução de um produto numa loja (47%); capacidade de devolução de um produto com transporte pré-pago (42%) e descontos em compras futuras (40%).

Ed Rogers, diretor sénior da área de sustentabilidade global da UPS, não tem dúvidas: “Para a UPS não é surpresa que as empresas estejam a adotar o conceito de economia circular, uma vez que os nossos clientes estão cada vez mais atentos ao impacto ambiental e social dos seus produtos e operações ao longo da sua cadeia de valor, desde a escolha de matérias-primas e projeto inicial até à sua produção e logística”.

“Na UPS, procuramos usar a nossa experiência em logística para potenciar a economia circular. Tal como este estudo demonstra, a logística é crucial para as empresas que estão a implementar um modelo circular rentável. A UPS é a parceira ideal para os seus clientes que procuram sistemas de retoma sem falhas, que incluem embalagens turnkey, serviços de recolha e etiquetas de devolução pré-pagas, sendo um conjunto de processos de logística necessários para uma economia circular bem sucedida”, conclui Ed Rogers.

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