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Empresas preocupadas com o risco reputacional

Empresas preocupadas com o risco reputacional

O estudo “Risco Reputacional 2020” publicado recentemente pela Willis Towers Watson revela que 86% das empresas analisadas estão preocupadas com a perda de receitas e de clientes que poderiam resultar em danos na sua reputação.

Num mundo onde as redes sociais permitem a partilha em segundos de toda e qualquer visão ou opinião, a reputação de uma organização pode mudar num piscar de olhos. Com controlos menos rigorosos do que os meios de comunicação tradicionais, é fácil perceber por que motivos as empresas estão preocupadas em proteger a reputação conquistada.

Entre as principais conclusões do estudo da Willis Towers Watson sobre risco reputacional, no qual participaram 200 gestores de risco e executivos, sete em cada dez (72%) inquiridos afirmam que as equipas de gestão de risco têm pelo menos alguma parte da responsabilidade na monitorização, medição ou gestão do risco reputacional.

Uma percentagem semelhante (cerca de 80%) afirmou que o risco de reputação é comunicado à direção (61%) ou à administração (66%) da sua empresa. A maioria dos participantes no estudo destacou que os riscos de reputação podem ter consequências negativas para a sua organização, como a perda de receitas (86%) ou o enfraquecimento do capital humano, devido à sua menor capacidade de reter (62%) ou atrair (57%) talento.

A maioria dos participantes no estudo indica que, quando se trata de medir e monitorizar o risco de reputação, enfrentam desafios reais no acesso a dados fiáveis ​​(51%), e uma grande percentagem (42%) indica que não têm ferramentas adequadas para o fazer.

De acordo com Nuno Arruda, Administrador Executivo, Head of Sales and Client Management para Portugal da Willis Towers Watson, “O risco reputacional é uma preocupação crescente para os nossos clientes ocupando uma posição de cada vez maior relevo nos seus mapas de risco; a maioria dos gestores de risco já tem, de facto, alguma responsabilidade relacionada com a mitigação de risco nesta área. Como é um risco difícil de transferir, não é surpreendente que todos os participantes do estudo tenham concordado que seria útil ter acesso a uma plataforma de reputação”.

E conclui: “a Willis Towers Watson, em colaboração com a Polecat, líder em tecnologia e dados de reputação, desenhou uma plataforma que permite que as organizações monitorizem ameaças à sua reputação em tempo-real e fornece métricas do impacto que teriam em comparação com os seus pares. Para complementar esta plataforma, vamos lançar em breve uma solução de transferência de risco, numa abordagem combinada e inovadora que ajudará as organizações a gerir de forma mais eficiente o seu risco reputacional”.

O estudo completo pode ser consultado aqui: www.willistowerswatson.com/en-GB/Insights/2021/01/global-reputational-risk-management-survey

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