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ESCAPARATE DE LIVROS EM 6 DE JULHO

IDEOLOGIA E RAZÃO DE ESTADO IDEOLOGIA E RAZÃO DE ESTADONo Inverno de 2003, em Washington, debatia-se a invasão do Iraque de Saddam Hussein, acusado da posse de armas bioquímicas e nucleares e de ligações ao terrorismo internacional.Para justificar a invasão, o Presidente Bush vai procurar apresentar provas nesse sentido e invocar a necessidade de democratizar o Médio Oriente, a bem dos povos e da segurança da América e do Mundo Livre.No século anterior, no Verão de 1917, em Berlim, com a Alemanha em guerra, discutia-se o apoio a Lenine e aos bolcheviques para que fizessem uma revolução na Rússia. Instalado ali o caos, esperava-se que o Império dos Czares se visse forçado a pedir a paz. Entre o entusiasmo dos diplomatas e o cepticismo dos oficiais da inteligência militar, a decisão foi difícil. Mas foi tomada e assumida, com os resultados que se conhecem.

Em mais de 2500 anos de História o dilema repete-se. Na sua base, está eterno o conflito entre duas forças rivais ou convergentes na raiz da decisão política: a Ideologia e a Razão de Estado.

Em Ideologia e Razão de Estado, uma História do Poder, Jaime Nogueira Pinto percorre a História política do Ocidente à luz destes dois motores da guerra e da paz entre as nações.

Sinopse (Editor Civilização Editora)

OS PREVILIGIADOS

OS PREVILEGIADOS

Dos 230 deputados à Assembleia da República, 117 estão em regime de part-time, acumulando as funções parlamentares com outras atividades profissionais no setor privado. Advogados, juristas, médicos, engenheiros, consultores, empresários, etc.

Em diversos casos, prestando serviços remunerados a empresas que operam em setores de atividade fiscalizados por comissões parlamentares que os mesmos deputados integram. Ao que se acrescem as ligações a empresas (cargos de administração, participações acionistas, serviços de consultoria, etc.) que beneficiam de iniciativas legislativas, subsídios públicos ou contratos adjudicados por entidades públicas visando a execução de obras, o fornecimento de produtos ou a prestação de serviços.

Conflitos de interesses? Dezenas de exemplos concretos são apresentados nas páginas deste livro. Dos corredores do poder político para as salas de reunião dos conselhos de administração, e demais órgãos sociais, das maiores empresas portuguesas, com ou sem período de nojo. Um fluxo recorrente entre cargos públicos e privados.

Das 20 empresas cotadas no índice PSI 20, por exemplo, 16 contam com ex-políticos em cargos de administração. Por vezes são ex-governantes que decidiram sobre matérias que implicam as empresas para as quais vão depois trabalhar, ou até administrar.

Sabia que as subvenções vitalícias dos políticos foram criadas numa altura em que Portugal estava sob assistência financeira do FMI? Que foram alvo de um veto presidencial? Que duplicam de valor quando o beneficiário alcança os 60 anos de idade? Que apesar de terem sido revogadas há 8 anos, o número de beneficiários continua a aumentar? Que a identidade dos beneficiários passou a ser secreta? Ou que há políticos que a requereram com idade inferior a 50 anos?

Pedro Passos Coelho prometeu que iria fazer nomeações com base no mérito e não nas ligações partidárias. Apesar da maior transparência, as 142 nomeações com ligações partidárias para altos cargos dirigentes na Administração Pública, identificadas neste livro, demonstram que os boys continuam a ser favorecidos.

O jornalista Gustavo Sampaio traz-nos um livro revelador, onde depois de uma exaustiva e rigorosa pesquisa, apresenta-nos as zonas cinzentas entre o interesse público e privado, e faz as ligações que nos permitem perceber como políticas e ex-políticos gerem interesses, movem influências e beneficiam de direitos adquiridos.

Sinopse (Editor Esfera dos Livros)

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