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Sinopse (Editor – Temas e Debates)
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A amplitude dos massacres cometidos pelos nazis, responsáveis por um devastador número de mortes, tornou impossível mantê-los no desconhecimento da opinião pública. É, por isso, importante compreender o que se sabia entre os Aliados, no Vaticano e nos países neutros, incluindo em Portugal.
Quando tiveram conhecimento do genocídio que estava a ocorrer no leste europeu e que fizeram para salvar as vítimas? Se quisessem, poderiam os Aliados e os países neutros ter feito algo mais para salvar estas vítimas, perante as ameaças de que foram alvo? A chegada das informações sobre o Holocausto passou por várias fases, desde a sua receção até à tomada, ou não, de posição. O facto de os governos ocidentais terem recebido inúmeras informações sobre o que estava a ocorrer na Polónia e, depois, na União Soviética não implicou, contudo, que os relatos fossem aceites e compreendidos. Ou seja, havia informação disponível, mas existiria o conhecimento necessário para que fosse compreendida? Este livro procura, afinal, dar resposta a estas, e a outras questões, em torno do envolvimento de Portugal no Holocausto. É um livro de duas historiadoras portuguesas de gerações diferentes, com experiências e até opiniões diversas, que se têm dedicado ao estudo do relacionamento entre o Portugal de Salazar e a Alemanha de Hitler, que se juntaram em torno de uma curiosidade comum, procurando contribuir para responder a estas perguntas.
(Da Introdução) |
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Sinopse (Editor – Editora Guerra & Paz)
História Politicamente Incorrecta do Portugal Contemporâneo (DE SALAZAR A SOARES), de Henrique Raposo, apresenta-nos cinco ensaios que tentam desconstruir cinco mitos da nossa memória colectiva. São mitos que giram em torno de Salazar, Cunhal e Soares, as três figuras mais maquilhadas e desmaquilhadas pelas narrativas do costume.
Não, Salazar não era um lacaio da Igreja. Não, o Estado Novo não foi causa de pobreza. Não, Portugal não precisou de Soares para entrar na Europa. Não, a esquerda não era menos colonialista do que o Estado Novo em 1961 (aliás era mais colonialista). Não, o 25 de Novembro não constituiu uma derrota para Cunhal.
Um livro iconoclasta que pode azedar estômagos sensíveis.
(Da Contra-capa)
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